Início Pindamonhangaba Dengue: Conheça o trabalho da Vigilância Epidemiológica de Pinda

Dengue: Conheça o trabalho da Vigilância Epidemiológica de Pinda

Foto: divulgação/PMP
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Pindamonhangaba enfrenta um desafio crescente: o aumento significativo dos casos de dengue na região. Desde o primeiro boletim, emitido em 19 de janeiro até o mais recente, publicado em 21 de março, os números confirmam a preocupação das autoridades de saúde.

Diante do aumento no número de casos, a Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, vem intensificando as ações de combate à dengue no município. O departamento é responsável pela Vigilância Sanitária e pela Vigilância Epidemiológica, que abrange as equipes de Controle de Vetores.

Foto: divulgação/PMP

No primeiro relatório publicado, foram registrados 650 casos confirmados de dengue no município. Os bairros mais afetados naquela época eram Ipê, Moreira Cesar, Vila São Benedito, Mantiqueira, Pasin, Parque São Domingos, Vila São João, Vila São José e Santa Luzia. Entretanto, o cenário se intensificou consideravelmente. No último boletim, emitido em 21 de março, os números saltaram para 6898 casos confirmados, com os bairros de Ipê, Araretama, Moreira Cesar, Vila São Benedito, Mantiqueira, Santana, Pasin e Vila Rica sendo os mais impactados.

Por conta dessa realidade, o Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde está adotando medidas para conter a propagação da doença. Uma das estratégias fundamentais é a interpretação das informações contidas nas notificações, que são recebidas e filtradas pelo setor de Vigilância Epidemiológica.

“Recebemos as fichas de notificações de todos os casos com suspeita de dengue da cidade, então fazemos uma investigação e interpretação das informações contidas. Assim, temos diversas informações para traçarmos um perfil epidemiológico da doença e entender o seu comportamento no município. Por isso, a captação desses dados é tão importante”, afirmou o chefe da divisão Vigilância Epidemiológica, Leonardo Antunes Martuscelli.

Foto: divulgação/PMP

Essas informações são encaminhadas ao setor de Controle de Vetores, onde são analisadas e processadas para traçar um perfil detalhado da situação. A partir dessa análise é elaborado um mapa dos locais com as incidências das infecções. Esse mapa permite visualizar a incidência e o deslocamento da doença pela cidade, facilitando a identificação das áreas mais afetadas para que seja planejado um direcionamento das ações de combate aos criadouros de forma mais eficiente.

O responsável pelo setor de Controle de Vetores, Ricardo Costa Manso, destacou a eficácia das medidas adotadas. “As nebulizações costais e veiculares, com os inseticidas que estão sendo utilizados, têm uma boa eficácia, conforme estudos e pesquisas do Ministério da Saúde. Investimos em equipamentos muito eficientes, com aplicações ultrabaixo volume, que foram aferidos pelo Ministério da Saúde, por meio da ‘GVE Controle de Vetores’, para combater com mais eficácia o Aedes aegypti. Além disso, temos uma equipe muito bem treinada, que faz vistoria e orientação da população”.

Ainda segundo Ricardo Costa Manso, “a melhor forma de combater a Dengue é eliminar os criadouros, para depois disso entrar com aplicações de inseticidas para controlar os mosquitos adultos possivelmente contaminados pelo vírus da dengue”, finalizou. Diante desse cenário é essencial que a população de Pindamonhangaba esteja consciente e engajada nas ações de prevenção.

“Estamos trabalhando diariamente com toda a nossa equipe empenhada na luta contra a dengue. Desde o levantamento de dados, gráficos e informações para planejamento e estatística, até a equipe que vai para as ruas para orientar, buscar focos do mosquito e lançar os inseticidas, o trabalho é intenso e temos profissionais muito engajados e dedicados. Aproveito a oportunidade para parabenizar cada integrante de nossa equipe, pois o trabalho não é fácil e precisamos muito do apoio e parceria da população para vencer essa luta contra o mosquito Aedes aegypti”, destacou o diretor do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, André Marcos Pereira.

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