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São Paulo sela acordo para fornecer vacinas do Butantan a cinco estados

© Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
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Após concluir envio ao Ministério, Butantan inicia distribuição direta das vacinas para Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Piauí

O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (22) que o Instituto Butantan selou acordo com os estados do Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Piauí para fornecimento da CoronaVac. O Governo de SP e o Instituto Butantan liberaram um total de 2,5 milhões de doses para que os cinco estados possam fortalecer os respectivos planos de imunização contra a COVID-19.

“A razão que traz governadores de diferentes regiões do país a São Paulo é a mais nobre. É celebrar a vacina Coronavac, produzida pelo Butantan, para salvar vidas e proteger a saúde de suas populações. Serão liberados aos estados um total de 2,5 milhões de doses de vacinas do Butantan para que mais brasileiros nos estados do Nordeste, Sudeste, Norte e Centro Oeste possam ser mais rapidamente imunizados”, disse Doria.

A celebração dos contratos ocorreu durante cerimônia na sede do Butantan, com as presenças de Doria e do presidente do instituto, Dimas Covas. Ambos receberam os governadores Camilo Santana, do Ceará; Wellington Dias, do Piauí; Helder Barbalho, do Pará; e Renato Casagrande, do Espírito Santo.

Conforme previsto nos acordos firmados, o Pará vai receber 1 milhão de doses da Coronavac. Os estados do Espírito Santo e Mato Grosso contrataram 500 mil doses cada. Completando o carregamento de 2,5 milhões de vacinas, o Ceará irá receber 300 mil doses e o Piauí ficará com outras 200 mil.

“Desde o início, o Butantan sempre foi muito solícito quando apresentamos o desejo de adquirir vacinas. Fato importante, porque agora distribuiremos rapidamente as vacinas aos municípios. Uma garantia a mais de que vidas serão salvas e um trabalho importante que vai ser complementado por essa compra que estamos fazendo”, afirmou Renato Casagrande.

A produção do Instituto Butantan envolve processos de envase, rotulagem, embalagem e um rigoroso controle de qualidade antes do fornecimento das vacinas. As doses disponibilizadas vão contribuir com os planos de imunização e enfrentamento da pandemia nos cinco estados, que ficam localizados nas regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e Sudeste do país.

“Quero cumprimentar o Governador João Doria que, por seu empenho e empenho de sua equipe, de modo destacado o Instituto Butantan, tem ajudado nessa missão do Brasil de salvar vidas. Somos governadores de diferentes regiões do Brasil e de diferentes partidos. O que nos une? Um pacto pela vida. Seguir a ciência é o que nos une”, destacou Wellington Dias. “Hoje é um dia histórico, estamos dando um passo muito importante para que possamos salvar vidas”, completou.

Dados do próprio Ministério da Saúde indicam que a Coronavac reduziu em 88% as mortes por COVID-19 entre pessoas com mais de 70 anos em todo país. A média semanal de óbitos caiu de 1.316 por dia em 28 de março para 164 em 20 de agosto. Nos cinco estados mencionados, o percentual de queda varia de 75%, no Espírito Santo, até 95% no Ceará. Em 28 de março, as vacinas da Pfizer e da Janssen ainda não eram aplicadas no Brasil e a Coronavac era aplicada em 8 a cada 10 idosos.

“Quero parabenizar o Instituto Butantan pela condução durante este período de pandemia. A primeira vacina utilizada no nosso país foi a CoronaVac e isso tem sido muito importante para salvar vidas e proteger a população brasileira, em especial a população do Estado do Ceará,” disse Camilo Santana.

No último dia 15 de setembro, o Instituto Butantan finalizou a entrega das 100 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunização (PNI), com a liberação de um lote de mais de 6,9 milhões doses da CoronaVac. As vacinas liberadas faziam parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio.

“Festejar o dia de hoje como mais um passo da união de esforços, em favor da vida, da proteção e da imunização dos brasileiros. Graças à ciência, à pesquisa e a um conjunto de cidadãos e cidadãs que se doam a esta causa, o mundo descobriu a vacina, que está sendo a única alternativa para que possamos nos proteger e consequentemente virar a página deste momento dramático da vida mundial”, afirmou Hélder Barbalho.

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