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Ministério da Saúde disponibiliza plataforma interativa para acompanhar dados de COVID-19

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Adequações possibilitam a divulgação de informações detalhadas, por município, permitindo identificar o que acontece em todas as regiões do país

O Ministério da Saúde lançou nesta sexta-feira (12) uma nova plataforma para divulgar o cenário de casos e óbitos relacionados à Covid-19. O novo modelo permite acompanhar a análise de casos e mortes de forma regionalizada e por municípios, entre outras informações. O objetivo é ter uma ferramenta mais precisa sobre o cenário atual da doença e permitir ao Poder Público adequar ações e agir com mais efetividade na proteção e assistência à população.

A plataforma será constantemente atualizada para a inclusão de novas ferramentas de acesso às informações, incluindo a data de ocorrência, e não apenas a data de registro de óbitos. A medida auxiliará a se ter um panorama mais realista do que ocorre em nível nacional e favorecerá acompanhar a migração da infecção no território nacional e local, criando condições para a adoção de medidas mais adequadas para o enfrentamento da COVID-19.

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O objetivo é que a nova plataforma tenha tudo o que a anterior já trazia acrescida de informações mais detalhadas. O painel é interativo, facilitando o acesso e a navegação. Os dados são abertos, o que significa que qualquer pessoa pode fazer download e utilizá-los para análises e avaliação de cenários. O objetivo é a maior transparência na divulgação das informações.

Desta forma, o Ministério da Saúde visa elaborar e disponibilizar dados epidemiológicos e estatísticos, com base em números que mostram o cenário atual. Somente com informações epidemiológicas de cada etapa da pandemia em território nacional, será possível a avaliação das medidas atuais e o planejamento de ações futuras para combater a propagação do coronavírus. A avaliação do momento auxiliará, ainda, a adoção de medidas de prevenção, de distanciamento social e de adequação de suas estruturas de atenção à saúde, por parte dos gestores municipais e estaduais.

Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem trabalhado para disponibilizar o maior número de dados possíveis e, para isso, foram criados sistemas de repasse de informações que são utilizados pelos estados e municípios para auxiliar na tarefa de vigilância epidemiológica e no combate à pandemia. Algumas delas passam por aprimoramento para a transmissão das informações de forma mais ágil e segura. Outras medidas buscam uniformizar os dados repassados.

Clique para acessar a nova plataforma

BASES DE DADOS

O Ministério da Saúde, com estados e municípios, deve melhorar a notificação e análise de óbitos por COVID-19 por diversos indicadores, como a data de início dos sintomas (quando a infecção ocorreu), data de ocorrência do óbito, data de hospitalização, fatores de risco associados, idade, sexo, data da coleta do exame e status do exame, entre outros. O foco é aprimorar os registros de óbitos por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) confirmados por COVID-19, no sistema SIVEP-Gripe.

COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO

Por meio da nova plataforma será possível trabalhar as curvas logarítmicas sem desconsiderar os totais de casos e óbitos, pois entende-se que um tipo de dado trabalhado não dispensa o outro. Cabe ressaltar que esses dados precisam ser divulgados por especialistas com um esclarecimento adequado, apontando as tendências, sem dar margens a interpretações equivocadas da curva epidemiológica em cada estado ou região do país.

O Ministério da Saúde disponibilizará semanalmente um boletim baseado na semana epidemiológica. A classificação por semanas epidemiológicas, contadas de domingo a sábado, são utilizadas, por convenção internacional, para acompanhar a distribuição temporal de doenças.

Outras ações estão em curso para melhorar a notificação dos casos e confirmação diagnóstica. Na última semana, por exemplo, o Ministério da Saúde anunciou a criação dos centros de atendimento e referência ao enfrentamento da COVID-19. Estes centros cumprirão a tarefa de permitir o atendimento nas fases iniciais da doença, possibilitando o diagnóstico e o tratamento precoce dos pacientes, assim como a coleta de exames dos casos mais leves. Ou seja, está, também, ampliando a capacidade de coleta e registro. 

Além disso, em conjunto com a ampliação da testagem, é fundamental promover ações de ampliação da vigilância de casos e monitoramento de contatos com casos confirmados. O Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, manterá a evolução da compreensão da doença no país e busca ações mais efetivas para a resposta brasileira à COVID-19.

Da Agência Saúde


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