Um morador em situação de rua de 51 anos foi detido pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) na tarde do dia 29 de fevereiro na região central por importunação sexual e ameaça contra uma mulher de 20 anos.
De acordo com relato da vítima, as abordagens teriam começado dia 27 de fevereiro, quando o homem a abraçou a força e teria lhe oferecido R$ 400,00.
No dia seguinte, ele gritou palavras de importunação sexual e ainda teria dito que “um homem teria que ser muito macho” para manter relação sexual com a vítima, mas que antes “ele iria matá-la enforcada”.
A vítima ficou muito constrangida e algumas pessoas que passavam pelo local queriam agredir o homem. A vítima ainda pediu para que as pessoas não lhe fizessem mal.
No dia 29 de fevereiro, o homem a procurou e ficou deitado no chão, em sua frente, nas proximidades do local onde a mulher trabalha entregando panfletos publicitários, na Avenida Dr. Jorge Tibiriçá.
Com medo, a vítima pediu para que alguém acionasse a Guarda Municipal ou a Polícia Militar. A Guarda Civil Metropolitana foi acionada e foi ao local onde deu proteção à vítima, e localizou o homem.
Vítima e o homem foram conduzidos até a Delegacia da Mulher, onde foi lavrado boletim de ocorrência com base no artigo 125A do Código penal, por importunação sexual, e 147 do mesmo Código, por ameaça.
O homem foi devidamente identificado e informou que é morador de rua há 15 anos. Ele alegou que apenas havia pedido a mulher em namoro e foi liberado.
A vítima foi orientada quanto ao prazo decadencial de seis meses para representação criminal contra o autor.
Segundo o secretário municipal de Segurança, Fabrício Pereira, a GCM vem recebendo diversas manifestações populares sobre a desordem em praças públicas, especialmente na Praça Monsenhor Marcondes. “A Secretaria da Assistência Social vem realizando um trabalho excepcional para reinserção social de moradores em situação de rua, porém alguns insistem em permanecer na rua. A praça é nosso cartão postal e as pessoas devem permanecer no local com urbanidade e muito respeito. Mais que isso, não vamos tolerar nenhum tipo de ameaça ou constrangimento à pessoas, principalmente contra mulheres”, afirmou Fabrício Pereira.
