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Mais de 1.700 proprietários de terreno foram notificados para efetuarem a limpeza em Pindamonhangaba

Foto: divulgação/PMP
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Somente neste ano, 1.726 notificações de limpeza de terreno foram emitidas pela Prefeitura; multa para quem não atender a notificação é de R$ 651

Com o volume recorde de chuvas neste primeiro trimestre do ano, o mato cresce assustadoramente em toda a cidade, trazendo riscos à saúde pública. Para combater esse transtorno, a Prefeitura de Pindamonhangaba emitiu somente no período de 1º de janeiro a 23 de março deste ano, 1.726 notificações para limpeza de terrenos. Deste total, 20 munícipes não atenderam a notificação e foram multados.

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O trabalho é realizado pelo Setor de Fiscalização e Postura e está baseado no artigo 32 do Código de Posturas que determina que todo proprietário de imóvel (casa ou terreno) deve mantê-lo limpo, independentemente de notificações serem emitidas.

As notificações da Prefeitura são enviadas via correio ao endereço cadastrado pelo munícipe, por e-mail ou até mesmo para o endereço cadastrado via CPF, através de um convênio com a Receita Federal. Em situações onde o dono do terreno não é encontrado, a Prefeitura notifica via publicação no Diário Oficial (jornal Tribuna do Norte). Após o recebimento, o proprietário tem 7 dias para realizar a limpeza e enviar, via protocolo 1Doc, as fotos da limpeza realizada para que seja dada baixa na notificação.

Após o prazo de 7 dias, não havendo nenhuma manifestação do proprietário, a Prefeitura realiza a abertura de um Processo Administrativo para emissão de multa e encaminhamento ao Departamento de Limpeza Pública incluir no cronograma de serviços. Segundo a lei, a multa aplicada é de meio salário mínimo, ou seja, R$ 651,00, podendo aumentar para casos de reincidência.

“A manutenção do terreno limpo evita inúmeros prejuízos para a coletividade na área da saúde pública, meio ambiente e até mesmo na área da segurança pública”, explicou o Chefe de Divisão Thiago Casali.

Com a manutenção do terreno limpo, o proprietário evita a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, bem como outros animais peçonhentos e pragas que podem transmitir inúmeros tipos de doenças e acidentes. O mato alto em período de seca é propício também para ocorrências de queimadas irregulares e acúmulo de lixo e outros resíduos, ocasionando transtornos ao meio ambiente.

Outra situação alertada pela Prefeitura é que imóvel com mato alto pode servir de esconderijo para infratores e bandidos, ocasionando transtornos para a segurança pública do bairro e região.

Segundo Thiago, a maioria dos munícipes atendem a notificação. “Tivemos um caso no Alto do Cardoso em que o imóvel estava abandonado com mato alto e no local ainda existia restos da antiga construção, com paredes em pé do imóvel que tinha sido parcialmente demolido. Após a notificação, o proprietário deixou o terreno totalmente limpo e organizado”, afirmou.

A Prefeitura ressalta ainda que segundo o Código de Posturas, os moradores são responsáveis também pela manutenção e limpeza de sua calçada, guia e sarjeta, com obrigação de construir ou reformar a calçada e o muro do imóvel.

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