Perspectiva de valorização a longo prazo e maior adesão em vários locais estão entre as razões
Em função da queda de valor do Bitcoin, principalmente pela instabilidade econômica em nível mundial, a moeda registrou queda de quase 60% do seu valor no primeiro semestre de 2022, chegando a ser negociado na faixa dos US$ 17 mil em junho.
Assim, não demoraram para as especulações de que o Bitcoin tenha perdido valor de uma forma permanente, logo, não fazendo mais sentido investir.
No último mês de julho, de acordo com informações do Google Trends, várias pesquisas foram registradas com os dizeres “Bitcoin morto”, nas páginas do Google. Essas informações refletem a ansiedade dos investidores em meio a um momento de incerteza mas, para muitos analistas, ainda existem argumentos sólidos de que o Bitcoin não morreu.
Motivos que demonstram que o investidor pode acreditar no Bitcoin
Antes de mais nada, os especialistas alertam que é fundamental ter atenção especial com as características do Bitcoin atreladas à escassez, descentralização e segurança.
É importante salientar que essas peculiaridades do Bitcoin permanecem fortalecidas, mesmo nos momentos de maior instabilidade.
Essa é uma informação valiosa e que ajuda o investidor a compreender mais a fundo o ativo, fazendo com que ele adquira mais confiança inclusive para fazer compras na baixa.
1) Hashtare Bitcoin e seu protagonismo no processo de mineração
Hashtare consiste na medida do poder computacional usado para realizar a mineração do Bitcoin, que mede o grau de dificuldade em minerar a criptomoeda.
Esse é um indicador muito importante de segurança e saúde da rede, porque quanto maior o hashrate, mais complicado é minerar a criptomoeda, fato que significa que o ativo está menos sujeito a ataques.
Estamos falando de um indicador operacional que não interfere nos preços de mercado, porém ela é influenciada por preços, o que ajuda a compreender a comunidade sobre o Bitcoin.
2) O Bitcoin tem sido utilizado com frequência
O Bitcoin está crescendo em adesão e isso é perceptível de diferentes maneiras como: o aumento dos ETFs de criptomoedas na nossa bolsa, grandes empresas têm estruturado reservas de exchange Bitcoin, mais estabelecimentos passaram a aceitar Bitcoin como meio de troca e governos de países e cidades já adotaram o BTC como moeda oficial.
Além disso, mais países que compõem o G20 estão regulamentando a atividade de comercialização do Bitcoin em suas respectivas localidades, fato que, conforme análise de quem atua no setor, aumenta as chances de crescimento da criptomoeda.
3) Perspectiva de valorização a longo prazo
Quando é realizada uma comparação histórica sobre a performance do bitcoin, é possível observar que as baixas acabam sendo ofuscadas por grandes valorizações.
Com o aumento das informações sobre criptomoedas, o Bitcoin tem sido visto com um olhar mais natural e ganhando cada vez mais adeptos. Em 2020, vimos um aumento de investidores institucionais no mercado cripto, o que mudou completamente esse cenário.
De qualquer forma, a avaliação atual é de que, ainda em 2022, o Bitcoin ainda sofre com a avaliação de investidores institucionais, levando a moeda digital a ser comparada com o mercado de tecnologia americano.
