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5 Dicas sobre educação financeira para manter as contas em dia e fugir das dívidas

Imagem: Pexels
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A educação financeira é de longe um dos assuntos que mais importam na vida de uma pessoa. Afinal, todo dinheiro que entra deve ser redirecionado para uma função correta, seja para pagamentos ou investimentos. Isso acaba gerando uma segurança para o bolso.

Segundo uma pesquisa realizada pela fintech Leve e divulgada no Estadão, 52% dos brasileiros entrevistados não possuem um planejamento financeiro para o futuro.

Por ser um assunto vital para organizar a vida financeira, selecionamos pontos importantes sobre como organizar as contas.

5 Maneiras de organizar as contas usando a educação financeira

Segundo especialistas e seguindo as bases da educação financeira, há melhores formas de organizar a vida financeira. E o melhor é que se consegue fazer isso sozinho. Veja então como fazer esse acompanhamento das finanças.

  1. Planilhamento

Não adianta. O planilhamento é essencial nessas situações para entender bem para onde o dinheiro está indo. Já ouviu dizer que para resolver um problema precisa entender a raiz? Essa expressão se aplica muito bem financeiramente também.

O controle diário ajuda a determinar os gastos mensais. Então, montar uma planilha com tudo (até mesmo o gasto simples do dia a dia) é muito importante. Essa planilha pode ser feita pelo computador ou em um caderno.

Agora, se preferir aplicativos, tem o Serasa, Organizze, Guiabolso, Wisecash, Mobills e Minhas Economias. São aplicativos que podem ser encontrados na loja oficial de cada dispositivo, seja Play Store ou Apple store. Cada um tem sua peculiaridade, mas o mesmo objetivo: ajudar.

Lembre de colocar nessa planilha o quanto é recebido por mês e o quanto é gasto. Destrinchando esse “gasto”, liste tudo que é de rotina, como: contas de água, luz, telefone, internet, gás, aluguel (se for o caso), gasolina ou transporte e outros pessoais.

  • Gastos e cortes

Com a planilha feita e compreendida, será visto o que pode ser cortado, o que não tem tanta necessidade, o que está em exagero e o quanto pode ser economizado por mês. Não precisa ser um grande esforço para isso e nem se privar de muita coisa sem necessidade.

Mas tenha em mente que o pé de meia vem dessa quantia retirada mensalmente do salário. O recomendado é tirar ao menos dez por cento do valor recebido por mês. Não precisa ser exatamente um pé de meia, pode ser algo para ajudar em casos de emergências.

A educação financeira tem esses pilares pré-estabelecidos para ajudar.

  • Dívidas

As pessoas costumam gastar mais do que ganha e isso não é segredo algum. Mas isso é certo? Não. Acaba que as dívidas vão aparecendo e tudo vira uma bola de neve, levando a restrições que não seriam necessárias se houvesse planejamento.

Se já tem dívidas acumuladas, não tem problema. Todas as dicas continuam sendo aplicadas, mas com a prioridade de pagamento dessas contas pendentes. É aconselhável separar um tempo para tentar negociar o valor a ser pago. Geralmente há um grande desconto.

Atenção aos juros e às taxas que podem ser cobradas em diversos casos.

  • Contas pessoais e contas profissionais

O planejamento deve ser feito para todas as pessoas e empresas. Porém, o detalhe é que quando se é uma pessoa jurídica, a atenção deve ser maior. É preciso separar essas duas “pessoas” inclusive no controle financeiro.

O mal planejamento e redirecionamento do dinheiro pode causar sérios problemas no futuro e comprometer tudo. Nesse caso, seria melhor contratar ou entrar em contato com algum contador para entender o melhor jeito de fazer esse controle.

Dica: Guarde todos os extratos bancários para comprovar as transações realizadas.

  • Ganhe dinheiro

Isso mesmo. Apesar de ser a última dica, é um super ponto a ser discutido. Dinheiro nunca é demais, principalmente se for para ajudar a chegar a um objetivo, não importa qual seja. Se puder, procure fontes alternativas e seguras de ganhar dinheiro.

Essa quantia, além do salário mensal, vai ajudar a colocar a vida financeira de volta nos trilhos. A dica é pegar algo que já saiba fazer bem e começar a fazer para vender. Alguns exemplos são: quitandas, doces, artesanatos ou qualquer prestação de serviço que você já entenda sobre.

Conseguiu perceber que não é tão difícil ter um controle da vida financeira? A educação financeira ajuda nessa parte e não é nenhum bicho de sete cabeças. Tudo gira ao entorno de planejamento. Saber o quanto entra e o quanto sai para poder usar o que sobrar.

Claro que se houver dívidas antigas, a prioridade sempre serão elas para evitar juros e, consequentemente, problemas maiores.

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