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Gerdau retoma produção e fábrica já opera com 90% do efetivo, em Pinda

Mobilização na fábrica em julho, cobrando a comunicação dos casos de Covid-19; empresa informa 17 casos com funcionários (Foto: Guilherme Moura/Divulgação)
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Acordos coletivos com o sindicato evitaram demissões por mais de 4 meses; produção chegou a ficar completamente parada

Nessa segunda-feira, dia 17, um grupo de 80 funcionários da Gerdau, de Pindamonhangaba, voltou ao trabalho e agora a fábrica chegou a 90% do efetivo em operação. Após quatro meses de dificuldade, com vários acordos coletivos, agora nenhum dos 2.000 funcionários está com redução de salário.

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A primeira medida foi em abril, com férias coletivas, que envolveu toda a produção. Depois houve suspensão do contrato de trabalho, redução e jornada e salário e uma nova etapa de lay-off. Todos com acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos e com pontos mais favoráveis para os trabalhadores.

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Os 80 trabalhadores estavam com contrato suspenso, parte deles voltou já no domingo. De acordo com informações passadas pela empresa ao sindicato, não há mais funcionários com redução salarial e apenas o grupo de risco continua afastado, o que envolve menos de 200 pessoas.

O principal setor é a Aciaria. A produção que chegou a ficar completamente paralisada, este mês voltará para as 38 mil toneladas de aço. A Laminação 3, outro grande setor, estava parado e agora vai retomar com 60% da capacidade.

Segundo o presidente do sindicato, André Oliveira, a Gerdau sente o impacto da crise no setor automotivo, e essa retomada é um alívio para a categoria.

“Depois de três acordos, a preocupação aumenta. Felizmente a produção está retomando e vemos como foi importante entender aquele momento. Não foi fácil, negociamos muito, conseguimos evitar demissões em massa e diminuir o impacto nos salários. Ainda tem setores com dificuldade, mas ver a aciaria retomando, que é o coração da fábrica, já deixa a gente feliz”, disse.

Após uma paralisação realizada em julho, a fábrica está comunicando os casos de Covid-19. Atualmente são 17 funcionários que tiveram o vírus, sendo que nove se recuperaram e oito continuam afastados. O sindicato continua fiscalizando a empresa sobre os protocolos de saúde da pandemia.

A unidade, do ramo do aço, é a maior fábrica da cidade, com cerca de 2.000 funcionários.


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