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Plano SP preservou 318 mil empregos na pandemia, aponta estudo da Fipe

Governo do Estado de São Paulo
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Coletiva: Pesquisa de economistas da USP levou em conta índices de atividade econômica alcançados com retomada faseada e regional no estado

O Vice-Governador Rodrigo Garcia apresentou nesta segunda-feira (17) um estudo da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) que aponta que o Plano São Paulo de enfrentamento ao coronavírus e retomada gradual da atividade econômica preservou 318 mil empregos desde o início de junho. A Fipe é um órgão de apoio institucional da USP (Universidade de São Paulo)

“Um dos grandes objetivos do Plano São Paulo é que pudéssemos ter uma convivência inteligente com a pandemia do coronavírus, que iria nos permitir a preservação de empregos e a volta gradativa das atividades econômicas. O estudo da Fipe demonstra, em números, que esse objetivo foi alcançado. O estudo comprova relação direta entre as mudanças de fase do Plano São Paulo com o aumento da atividade econômica e a preservação de vagas de trabalho”, disse o Vice-Governador.

A pesquisa foi liderada pelo economista Eduardo Haddad, que também integra o Conselho Econômico que assessora o Governo de São Paulo durante a pandemia. Os dados foram detalhados por Ana Carla Abrão, que é a Coordenadora do Conselho Econômico. “O estudo aponta quantos empregos teriam sido perdidos se mantivéssemos o nível de atividade econômica referente à fase vermelha”, explicou.

Segundo o levantamento, os 318 mil empregos preservados pelo Plano São Paulo estão, em sua maioria, entre os trabalhadores formais. A estratégia de reaberturas regionais e faseadas da atividade econômica de acordo com a evolução da pandemia garantiu mais empregos entre trabalhadores com menos escolaridade e menor renda, que são justamente os mais vulneráveis em um cenário de retração.

Do total apontado pela pesquisa, 69,4% das vagas mantidas pelo Plano São Paulo são de trabalhadores com carteira assinada, enquanto 30,6% são informais. Dos 318 mil postos de trabalho, 54,8% são ocupados por homens, e 45,2% por mulheres.

O estudo também revelou que 45,8% das 318 mil vagas preservadas tem ensino fundamental incompleto ou completo, 35,4% completaram o ensino médio e outros 18,8% têm ensino superior completo. Em relação ao nível de renda dos empregos preservados, 75,9% dos postos são de trabalhadores com ganhos de até três salários mínimos.

Com os esforços do Governo de São Paulo para ampliar a capacidade hospitalar na rede estadual do SUS (Sistema Único de Saúde) e o aumento na realização de testes, o controle da pandemia foi adequado à realidade de diferentes regiões na Grande São Paulo, interior e litoral. O estudo aponta que regiões com grande adesão a medidas restritivas e distanciamento social conseguiram mais consistência ao avançar para etapas de reabertura gradual.

Dos 318 mil empregos mantidos com a retomada gradual da atividade econômica em São Paulo, aproximadamente 303 mil estão concentrados em atividades de serviço. Atualmente, 86% da população do estado vive em regiões que estão na fase amarela do Plano São Paulo, que permite retomada parcial do atendimento presencial em comércios de rua, escritórios e shoppings, além de bares, restaurantes, salões de beleza e academias.

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Nessa fase intermediária, a pesquisa da Fipe aponta que o índice de atividade econômica sobre em 2,32 pontos percentuais em relação à etapa vermelha, que prevê restrição total a comércios e serviços considerados não essenciais. Já em regiões que estão na etapa laranja, em que o veto a bares, restaurantes, salões e academias ainda persiste, o aumento de atividade econômica é de 1,11 ponto percentual.


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