Cerca de 15 casas para cachorros são produzidas por mês pelos detentos
A causa animal faz parte da identidade dos presídios do Vale do Paraíba e Litoral Norte e exemplo disso é a nova modalidade laborterápica implantada em unidades prisionais: a produção de casinhas para cachorros abandonados. Desde meados de junho, os reeducandos da Penitenciária II de Potim aplicam conhecimentos de marcenaria e de pintura na criação de casas de madeira artesanais.
A ação segue os mesmos moldes do projeto “Cão tem lar, cão tem casa”, que funciona no Centro de Detenção Provisória “Dr. José Eduardo Mariz de Oliveira” de Caraguatatuba. Os presos recebem remição de pena pelo trabalho e o material utilizado obedece ao caráter sustentável da iniciativa. A tinta utilizada na decoração das casinhas vem de doações da sociedade civil ou de ONGs e outras entidades, assim como os paletes de madeira, que não tinham mais utilidade aos doadores e seriam descartadas.

Cinco reeducandos do regime semiaberto estão envolvidos no projeto. Os detentos foram selecionados com base em suas aptidões e experiências na área de marcenaria. As habilidades específicas para a confecção são desenvolvidas no próprio presídio, sob a supervisão de servidores da unidade prisional.
Os presos desmontam os paletes selecionam os pedaços de acordo com seu tamanho; são montadas casinhas para cães de pequeno, médio e grande porte. O toque final desse processo são as pinturas realizadas pelos internos. Em média, são feitas 15 casas artesanais por mês – mais de 30 já foram distribuídas.
O diretor-geral do presídio, Gustavo Henrique Costa, acredita no potencial de ressocialização que o projeto proporciona. “Além de desenvolverem suas habilidades, os reeducandos se afastam do ócio por meio do trabalho manual e diminuem seu tempo no cárcere, graças a remição de pena”, explica.
Edras, interno de 37 anos, usa seus dotes artísticos na pintura da madeira. “Fico imensamente feliz porque sei que essas casinhas serão o lar de cães recém adotados, que estavam em situação de abandono”, afirma. O preso conta que pretende aplicar os conhecimentos adquiridos com a iniciativa em sua vida profissional, uma vez que esteja em liberdade.
DOAÇÕES
A doação das casinhas é organizada pela ONG Patas Pela Inclusão e pelo Conselho da Comunidade da Vara da Execução Criminal (CCVEC) de Taubaté. A ação acontece em feiras de adoção dos cães que estão abrigados no canil da Penitenciária I “Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra” de Tremembé.
“Acompanhamos esse processo com documentação e fotografias”, explica Márcia Toledo, que faz parte da ONG e é membro do CCVEC de Taubaté. “Nós já doamos para algumas entidades, como o Abrigo Municipal de Pindamonhangaba, e para protetores da causa animal que atuam de forma efetiva”, completa.
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