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Dívidas durante a pandemia? Especialista orienta como organizar as finanças

(Foto: divulgação/Assessoria de Imprensa)
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Número de famílias endividadas chegou a 66,5%, segundo pesquisa

O isolamento social para evitar a propagação do coronavírus paralisou as atividades econômicas no Brasil e causou reflexos na renda de diversos trabalhadores. O número de famílias com dívidas chegou a 66,5% em maio, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Com a renda no limite e as contas chegando, como organizar as dívidas durante este período?

Para identificar o tamanho da dívida é necessário organizar todas as contas e fazer um levantamento dos valores. De acordo com Breno Andrade, assessor de investimentos da WFlow – escritório especializado em Assessoria Financeira e Patrimonial credenciado à XP Investimentos – é preciso manter a calma, fazer um planejamento do que pode ser feito e buscar a solução.

Negocie as dívidas

Com as contas organizadas é hora de identificar o que pode ser negociado. Neste momento de crise, é importante avaliar o seu orçamento e estabelecer um limite que você consiga pagar. Avalie o que pode ter o custo reduzido ou serviços que podem ser cancelados temporariamente.

“Fique atento aos pagamentos de serviços essenciais como água, luz e gás, procure não atrasar as dívidas com juros maiores como cartões de crédito e cheque especial. É essencial saber renegociar, buscando sempre condições que sejam melhores para o seu orçamento”, explica Breno.

Anote os gastos

Fazer anotações dos gastos mensais em cadernos, planilhas e aplicativos, é uma alternativa para ter controle nas finanças. Há despesas que já são previstas durante o ano, portanto, já tenha reservado um dinheiro para o pagamento dessas contas. Mantendo esse hábito, você irá identificar para onde seu dinheiro está indo e como evitar gastos desnecessários.

Consumo consciente

É fundamental eliminar gastos supérfluos em tempos de crise, para não gerar mais dívidas em médio e longo prazo. Observe quais são as suas despesas e avalie se é possível diminuí-las como é o caso das contas de luz, água, gás e telefone.

“Tenha cuidado com os parcelamentos e com o uso do cartão de crédito, esses recursos acabam incentivando o consumo excessivo. O ideal é sempre fazer as compras à vista e evitar as prestações”, ressalta.

De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre as principais causas de dívidas entre os brasileiros estão o cartão de crédito (76,7%), os carnês (18%) e o financiamento de veículos (11,1%).

Renda extra

Aproveite o período em casa para estudar e desenvolver habilidades que podem gerar uma renda extra. Pesquise quais são os serviços que estão tendo grande demanda durante a quarentena e liste quais oportunidades você consegue atender, respeitando as medidas de proteção.

Reserva financeira

Com as dívidas quitadas é importante pensar em montar uma reserva de emergência, para ser usada em casos de imprevistos como desemprego e problemas de saúde. “A reserva de emergência deve ser aplicada em investimentos de baixo risco como Tesouro Selic, fundos de renda fixa ou CDBs. É necessário considerar o seu custo de vida durante 6 a 12 meses no valor destinado para essa reserva”, finaliza Breno.

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