Por Gustavo Neves, assessor de investimentos da Plátano Investimentos
Uma luz no fim do túnel surge para o mercado financeiro após dias turbulentos, com a desaceleração do coronavírus na Europa e China. Os investidores ainda terão que ter paciência e ficarem atentos às oportunidades.
A crise fez com que os valores das ações negociadas na Bolsa fossem precificados para baixo, com isso muitos investidores aproveitaram para comprar ações de diversos setores, com olhar para o desempenho futuro, fazendo com que a Bolsa acumulasse altas.
As empresas estarem “baratas” na visão dos investidores com pensamento de longo prazo é reflexo de um planejamento e análises que transpassam o sentimento de insegurança daqueles que acreditam que o mundo demorará para se recuperar desta crise.
Os principais investidores – pessoas físicas – do país, analisam essa crise como sendo mais uma dentre outras já vividas, apesar dessa possuir características específicas. Lembro de ter ouvido de um chefe a seguinte frase durante a crise de 2008: “O Brasil já nasceu em crise e nem por isso paramos. Essa crise também vai passar”.
Nas crises de 95, 98, 2002 e 2008 a Bolsa apresentou boa recuperação em um prazo média de um ano. Após uma queda de 50% da bolsa em 1995, por conta da crise no México que contaminou o Brasil, em menos de um ano não só houve a recuperação, como ainda uma performance de 329% em apenas 2 anos após a crise.
Com os preços das ações em baixa, agora é o momento em que até quem poupou por anos, poderá adquirir ações a preços invejáveis e ter um desempenho glorioso após vencermos o desafio da COVID-19.
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