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Saiba sobre a indústria dos reality shows no mundo

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Quando os participantes de um programa de televisão não são fictícios e os acontecimentos são frutos do cotidiano, baseado na vida real e não personagens de um enredo ficcional, esse programa é chamado de reality show.

A produção do primeiro reality do mundo foi em meados da década de 1970, o An American Family, da rede de TV americana PBS, com a participação de pessoas dispostas a expor suas vidas, sendo acompanhado por pessoas dispostas a repercuti-las.

Milhares e milhares de pessoas que se candidatam tem um discurso comum em dar uma guinada na vida. Já do outro lado, o programa é acompanhado por pessoas que se identificam e criam uma conexão com os participantes. Isso alimenta uma relação de coexistência que faz com que a indústria de reality shows seja multimilionária e que cresça massivamente.

São diversos os formatos de reality shows por todos os cantos do Brasil ao Japão. Show de talentos (Ex: American Idol); Culinária (Ex: Masterchef); Romance (Ex: The Bachelor); Confinamento (Ex: Big Brother); Estilo de vida (Ex: Keeping up with the Kardashians); Imóveis (Ex: Irmãos à obra); Esportivo (Ex: American Niinja Warrior); Negócios (Ex: O Aprendiz); Sobrevivência (Ex: No Limite) são os mais comuns.

O pessoal da Betway, site de caça níquel online, passou pelos principais programas ao redor do mundo, relatando os principais marcos, sobretudo, aqui no Brasil. Veja o infográfico criado pelo time da Betway Cassino.

Nos reality shows, nada do que acontece é roteirizado e suas narrativas não estão definidas como nas novelas. Não há uma produção guiando a cena, e tudo o que é falado e vivido fazem parte da convivência entre os participantes. Ao contrário das tramas de ficção, em que você já deve ter se deparado com a sensação de que na vida real tal fato jamais aconteceria.

Por não ter um roteiro, o reality cria um vínculo de identificação, proporcionando uma sensação de torcida pela surpresa, fazendo com que movimente uma audiência fiel, tornando engajada a participação do programa. Com isso, é possível entender quem é o público de cada reality e com isso criar produtos cada vez mais direcionados e temporadas mais segmentadas.

Em 2015 um estudo divulgado pela empresa de mercado Ipsos mostrou que mais da metade do público que assiste a realities é formado por mulheres. A proporção fica de 61% (mulheres) para 39% (homens). A classe C é a que mais acompanha esse tipo de programa, representando 52% de seu público. A classe B vêm em seguida com 32% e a D com 11%, seguida da A com 5%.

Ainda de acordo com o estudo, a maior parte dos espectadores desses programas têm entre 25 e 49 anos (45%), seguido daqueles com idades entre 10 e 24 anos (40%) e dos que têm mais de 50 anos (15%). Também foi realizada uma entrevista com mais de 53.000 pessoas entre outubro de 2013 e setembro de 2014 em treze áreas metropolitanas brasileiras, como a de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Nos reality shows existem muitas possibilidades comerciais, sendo no convívio entre os participantes com conversas das marcas, intervalos e pacotes de patrocínio. Outros dados que comprovam a grande audiência da programação são das redes sociais. No Twitter por exemplo, 58% dos tweets e 60% dos favoritos estão falando sobre esses programas; no Facebook, os números ficam na casa de 56% de todos comentários e 52% das curtidas; já no Instagram, 74% de comentários e 66% das curtidas da plataforma são sobre reality shows.

Um terço do mundo (67 países) têm ao menos um reality show indo ao ar em sua grade televisiva no ano. Fica comprovado que os reality shows são um produto que se adapta facilmente ao público cada vez mais participativo e tem uma força muito grande em vários aspectos. Com isso, a grade de programação busca sempre inovar para atender a essas exigências.

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