A música entrou na vida de Samuel Morales quando ele ainda era apenas uma criança. Teve uma infância super tranquila, família presente e amorosa. Natural de São Paulo, cresceu em um lar cristão. Seu pai tocava guitarra na igreja, sua mãe, pai, tios, tias, primos e avós cantavam no coral, tios regiam corais… Em todos os encontros de família tinham momentos com música.
Quando criança, o som do instrumento “gaita” nas músicas chamava muito a sua atenção. Ele não sabia que instrumento era, depois de anos, quando teve o seu primeiro contato com o instrumento, percebeu que era o mesmo que ouvia quando pequeno. Começou a tocar na Igreja cedo, mas a “ficha caiu” mesmo depois do primeiro trabalho que foi remunerado.
Formado em Educação Física, deu aula por muitos anos em paralelo com o trabalho de músico. Mas chegou um momento que teve que escolher, aí a música venceu. Samuel aprendeu a tocar instrumentos sozinho, mas com o apoio e direcionamento de importantes pessoas. É um exímio instrumentista. Toca saxofone, flauta transversal, tin whistle e gaita (cromática e diatônica), e violão.
Samuel gosta de ouvir boa música, bem tocada. Independente do estilo. Ouvir um pianista de salsa, um baterista de Jazz, cantor de bolero, trombonista solando em uma big band. Jazz, blues, soul, funk e salsa estão entre seus principais estilos. Ele é admirador do som de David Sanborn, Ernie Watts, Bob Mintzer, Altamiro Carrilho, Muddy Waters, Eric Mariental, Maceo Parker, entre outros.
Profissionalmente, se apresentou pela primeira vez em uma cerimônia de casamento em 2008. Foi uma sensação fantástica de ser uma peça fundamental naquele momento especial da vida dos noivos, e uma responsabilidade gigantesca, pois não poderia acontecer nenhum erro. E essa emoção, hoje transborda em forma de música sempre que se apresenta levando a sua arte para as pessoas.
Vale destacar que em um dos momentos mais críticos da pandemia do coronavírus, Samuel foi contratado por diversos síndicos, para tocar e interpretar sucessos de época com seu estilo único, nos condomínios como forma de acalentar e levar entretenimento aos moradores que estavam em isolamento social, de acordo com a recomendação da Organização Mundial de Saúde, como uma forma de conter a disseminação do coronavírus. O seu trabalho foi destaque em vários veículos de mídia nacional.
Samuel tem um amor e uma satisfação tão grande com o que faz, que por muitas e muitas vezes, no palco, se vê orando e agradecendo a Deus por poder tocar e viver de sua arte. Sempre antes de tocar, faz uma oração e um dos aspectos que pede é para que Deus lhe dê sabedoria para o que tocar, como tocar e que as pessoas sejam “tocadas” pelo seu som. Como músico, trabalha com sensações, emoções e estímulos. E nesses aspectos espera atingir quem ouve o seu som e contempla a sua arte.