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Fiscalização encerra festa e interdita spa e bar em São Paulo

© Rovena Rosa/Agência Brasil
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Polícia Militar flagrou 972 pontos de aglomeração

O Comitê de Blitze do governo do estado e da prefeitura de São Paulo encerrou na madrugada deste sábado (3) uma festa clandestina na capital. Além disso, foram multados e interditados um spa no bairro da Aclimação, que funcionava irregularmente, e um bar em Pinheiros, com clientes consumindo em seu interior. O spa e o bar são considerados serviços não essenciais e, portanto, não estão autorizados a atender o público nesta fase emergencial do Plano SP.

A fiscalização faz parte das ações de enfrentamento à pandemia no estado e tem o objetivo de garantir cumprimento das medidas restritivas. Desde o dia 26 de fevereiro, na fase emergencial, o estado determinou combate mais rígido a aglomerações e eventos clandestinos para conter o contágio acelerado pelo coronavírus.

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Entre sexta-feira e a madrugada deste sábado, o governo estadual informou que a Polícia Militar atuou de forma preventiva na capital, litoral e interior em 40 ações de apoio à Vigilância Sanitária. Foram feitas 3.544 dispersões. Houve 972 pontos de aglomeração flagrados pela PM.

Qualquer pessoa pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541, no site www.procon.sp.gov.br ou pelo e-mail do Centro de Vigilância Sanitária: secretarias@cvs.saude.sp.gov.br.

Balanço

O trabalho da força-tarefa do governo de São Paulo para conter o avanço da epidemia de coronavírus durante a fase emergencial do Plano SP resultou em 943 festas e eventos clandestinos encerrados em março em todo o estado. A força-tarefa – incluindo Vigilância Sanitária estadual e Procon-SP – autuou 1,8 mil estabelecimentos no estado durante o mês e também foram realizadas mais de 837.514 abordagens.

O mês de março teve número recorde de denúncias à Vigilância Sanitária por descumprimento de regras do Plano SP de prevenção contra a covid-19. Foram 55.416 queixas e registros referentes a estabelecimentos que funcionavam fora dos protocolos do plano, permitiam aglomerações ou presença de consumidores sem máscaras, que são obrigatórias em espaços coletivos. O número foi 12 vezes maior que o observado em fevereiro deste ano, quando houve 4.332 denúncias, e é o triplo do total registrado nos oito meses anteriores (julho de 2020 a fevereiro de 2021, que tiveram um total de 16.668 denúncias).

Desde 1º de julho do ano passado, a Vigilância Sanitária estadual realizou 238.826 inspeções e 5.315 autuações, além de 274 interdições. Somente no mês de março deste ano, as equipes inspecionaram 33.271 locais e 1.439 foram autuados.

Já as equipes do Procon-SP, em março, fiscalizaram 5.659 estabelecimentos que prestam serviços não essenciais, como bares restaurantes, tabacarias e festas clandestinas. Deste total, 361 locais foram autuados por descumprirem as medidas restritivas. Os estabelecimentos desrespeitavam as regras de restrição de circulação, uso obrigatório de máscaras e distanciamento social. Apenas na capital, foram autuados 206 locais de 1.425 vistoriados.

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