Em tempos de isolamento social e home office, coordenadora de Medicina Veterinária da Anhanguera de São José dos Campos, salienta atenção no comportamento dos felinos e como atenuar situações de risco ao pet
No isolamento social, a rotina da casa se mistura entre afazeres domésticos, trabalho e lazer. Nesse turbilhão vivido por boa parte da população, os animais domésticos acabam com suas rotinas alteradas. Os gatos – que são animais mais territorialistas e têm rotina muito bem definida por sua própria natureza – podem sofrer ainda mais.
A coordenadora do curso de Medicina Veterinária na Anhanguera de São José dos Campos, Janaína Duarte, elencou mudanças de hábitos dos gatos que podem ocorrer neste momento de pandemia e dá dicas importantes aos tutores.
Mudança da rotina
O gato é um animal que gosta de rotina. Portanto, eles acordam, brincam, se alimentam e dormem normalmente nos mesmos horários. “Em alguns casos, o local onde o gato dormia no meio da tarde, por exemplo, é onde o tutor está trabalhando agora, além disso a casa ficou muito mais movimentada: o animal antes ficava no silêncio e agora precisa enfrentar uma movimentação, crianças que não estão indo para a escola, tudo isso pode fazer com que o animal se sinta estressado”, explica Janaína.
Sinais do estresse felino
Uma das formas que os gatos podem usar para demonstrar que estão estressados é se escondendo. Geralmente debaixo de um móvel, dentro do guarda-roupa, onde ninguém vai ficar incomodando ele com facilidade. Outro sinal que o gato pode apresentar é a agressividade, mesmo para os animais mais dóceis. “O gato tolera que você o aperte uma vez, duas, mas vai chegar uma hora que ele vai morder, arranhar, como uma forma de defesa”, complementa a docente.
Doenças emocionais podem se tornar doenças físicas
Assim como em humanos, doenças emocionais podem se tornar físicas nos gatos. “É muito comum que o gato, que está em um constante estresse desenvolva cistite, que é a inflamação na bexiga. Alguns gatos, por exemplo, começam a se lamber compulsivamente, arrancando os próprios pelos, outros param de se alimentar e também para aqueles com doenças pré-existentes, como doença renal crônica, FIV e FeLV, que são doenças infecciosas que deixam a imunidade dos gatos portadores mais baixa. Quando adicionamos o fator estresse, as doenças que estavam controladas, podem ser agravar”, afirma a coordenadora de Medicina Veterinária da Anhanguera.
Minimizando o estresse
A melhor forma do tutor contribuir para que seu gato fique tranquilo é tentando manter sua rotina. De manhã, se estão mais agitados – geralmente acordam e ficam correndo – é a hora de dar um carinho, brincar, respeitando o momento do felino. “Quando o animal estiver dormindo, relaxado, evite mexer com ele ou tentar acordá-lo, porque isso o incomoda. Uma dica é colocá-lo num local que se sinta abrigado, onde não tenha muito barulho e gente passando. Hoje em dia existe também os feromônios sintéticos, que podem ser utilizados no ambiente para transmitir ao gato a sensação que o ambiente é seguro” completa.
Quando levar ao veterinário?
É esperado que o gato tenha alterações de comportamento com a mudança de rotina, mas se o tutor observar que se perpetuam por alguns dias, o ideal é levar ao médico veterinário para que seja investigado se pode haver alguma doença que deva ser tratada.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância.
Presente em todos os estados brasileiros, a Anhanguera presta inúmeros serviços gratuitos à população por meio das Clínicas-Escola na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais. Em 2014, a instituição passou a integrar a Kroton. Para mais informações, acesse: https://www.anhanguera.com
Sobre a Kroton
A Kroton, que faz parte da holding Cogna Educação, uma companhia brasileira e uma das principais organizações educacionais do mundo, atende ao mercado B2C do Ensino Superior, levando educação de qualidade em larga escala.
Presente em mais de 900 municípios em todo Brasil, a companhia conta com 176 unidades próprias, 1.410 polos de ensino a distância e 846 mil estudantes, sob as marcas Anhanguera, Fama, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Unopar. Transformar a vida das pessoas por meio da educação, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, é a missão da instituição, que trabalha para continuar concretizando sonhos em todos os cantos do país.
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