Equipamentos de revista têm coibido a inserção de entorpecentes e celulares
A política da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de não tolerar a entrada de ilícitos em unidades prisionais tem se apresentado de forma eficaz nos índices da Pasta. O êxito do funcionamento dos aparelhos de revista e inspeção, aliado ao profissionalismo dos agentes de segurança penitenciária (ASPs), tem inibido as tentativas de infração cometidas por visitantes.
Em 2019, até o mês de novembro, foram registradas 62 ocorrências de familiares de presos barrados ao tentarem entrar com drogas em presídios do Vale do Paraíba – o equivalente a 3,609 quilos de entorpecentes. Em comparação com o mesmo período em 2018, quando houve 93 ocorrências de visitas carregando alucinógenos, o número de apreensões de drogas diminuiu em 33%.
O índice de visitantes surpreendidos com celulares na portaria dos presídios da região também declinou. Até novembro deste ano, foram 4 flagrantes, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 8.
Dentre os equipamentos utilizados para a inspeção de visitantes estão os detectores de metal de alta sensibilidade e os bodyscanners, presentes nas unidades prisionais do Estado. A partir da instalação dos escâneres, em 2017, foi possível realizar as revistas em visitantes por meio das imagens geradas pelos equipamentos, identificando possíveis ilícitos de maneira rápida e eficiente.
Toda essa tecnologia, atrelada à vigilância constante dos funcionários da SAP, ajuda a coibir a entrada de eletrônicos e entorpecentes.
As pessoas flagradas tentando adentrar unidades prisionais com material ilícito têm o nome suspenso do rol de visitas da SAP e são imediatamente encaminhadas para a Delegacia de Polícia, onde é lavrado o Boletim de Ocorrência. A direção dos presídios envia comunicados para a Vara de Execuções Criminais, além de instaurar Procedimento Disciplinar Apuratório para averiguar o caso.