Início BR São José dos Campos movimenta R$ 4,33 bilhões no 1º semestre de...

São José dos Campos movimenta R$ 4,33 bilhões no 1º semestre de 2025; VGV sobe 17%

São José dos Campos atravessou os primeiros seis meses de 2025 em ritmo forte no mercado imobiliário.

O Valor Geral de Vendas (VGV) somou R$ 4,33 bilhões entre janeiro e junho, um salto de 17% sobre o mesmo período do ano anterior, desempenho que confirma a cidade como um dos polos mais dinâmicos do interior paulista.

Publicidade

Para quem procura imóvel em São José dos Campos, os números ajudam a entender tanto a liquidez quanto a evolução de preços: há mais oferta qualificada chegando ao mercado, alta taxa de vendas e indicadores de valorização consistentes.

A seguir, destrinchamos os dados, o que está por trás desse movimento e as implicações práticas para compradores e investidores.

Os números do semestre: VGV recorde, alta de 17% e vendas robustas

Segundo a leitura mais recente do BI Imobiliário para o município, o VGV semestral de SJC foi de R$ 4,33 bilhões, um crescimento de 17% no comparativo interanual.

O levantamento também contabilizou 5.769 unidades mapeadas no período.

Outro sinal de força é a velocidade de escoamento: reportagens locais que repercutiram o estudo da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba) indicam que cerca de 67% das unidades já estavam comercializadas no recorte de seis meses, restando 1.914 unidades em estoque, um equilíbrio saudável entre oferta e demanda.

Oferta em alta: lançamentos ganham tração já no 1º trimestre

O aquecimento não surgiu do nada.

Logo no 1º trimestre de 2025, SJC já havia batido recorde de lançamentos, com 40 novos empreendimentos, acima dos 29 do mesmo período de 2024 e dos 37 de 2023.

O mesmo conjunto de dados (BI Imobiliário/Aconvap) apontava valorização do m² nas unidades lançadas e em estoque, além do estoque financeiro na casa de R$ 907,5 milhões.

Na prática, isso significa diversidade de produtos, sobretudo apartamentos de 2 e 3 dormitórios em regiões com boa infraestrutura, e mais opções em diferentes faixas de preço, algo vital para manter o mercado líquido mesmo quando a demanda oscila entre meses.

Preços: patamar do m² e sinais de valorização

No front de preços, o FipeZAP, citado pela imprensa regional, mostra que o m² médio residencial de SJC superou R$ 8,5 mil em 2025, com alta relevante no semestre.

Esse patamar coloca a cidade entre as praças mais valorizadas do estado fora da capital, refletindo a combinação de emprego qualificado, infraestrutura urbana e pipeline de obras.

Relatos adicionais apontam avanço de 4,13% no semestre e m² médio em torno de R$ 8.587; embora se trate de reinterpretação jornalística do índice, a tendência é convergente com o observado no FipeZAP para a cidade.

Contexto estadual e nacional: por que SJC acompanha (e supera) a maré

O desempenho local conversa com a fotografia mais ampla de São Paulo e do Brasil em 2025.

Em nível estadual, a Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário registrou volumes elevados de vendas e lançamentos ao longo do ano, sustentados por programas habitacionais, crédito e diversificação de produtos.

No acumulado de 12 meses até maio, por exemplo, as vendas no estado somaram 112,4 mil unidades.

Em paralelo, o VGV e os lançamentos têm mantido patamar elevado.

No recorte nacional, a CBIC reportou um 2º trimestre aquecido, com manutenção do apetite por lançamentos e vendas nas capitais e interiores dinâmicos, reforçando a leitura de ciclo favorável (com nuances por segmento).

Esses dados ajudam a explicar porque praças como SJC, com base econômica diversificada e demanda orgânica, têm mostrado tração acima da média.

O que está impulsionando SJC: fundamentos locais que viram demanda

Alguns vetores ajudam a entender a resiliência joseense:

  • Economia diversificada e tecnologia: a presença de empresas de base tecnológica e cadeias industriais/serviços de maior valor agregado sustenta renda e emprego qualificado, o que tende a elevar ticket médio e retenção de moradores. (Efeito capturado indiretamente no volume de lançamentos e liquidez).

  • Pipeline consistente de lançamentos: o recorde no 1º tri sinaliza confiança das incorporadoras em demanda futura, evitando “apagão” de oferta e contribuindo para a diversidade de produtos no semestre.

  • Infraestrutura e mobilidade regional: a conexão com o eixo Vale do Paraíba–RMVale e a proximidade com SP, litoral norte e Serra da Mantiqueira ampliam o leque de compradores (moradia e investimento). (A dinâmica de liquidez e estoque reportada dá suporte a essa leitura).

Perspectivas para o 2º semestre de 2025

A tendência é de continuidade do dinamismo, apoiada no pipeline aberto no 1º semestre, no apetite do comprador e no pano de fundo estadual/nacional favorável.

O viés para o restante do ano permanece positivo, com eventuais ajustes de preço conforme concorrência entre projetos e condições de crédito.

A leitura de mercado para o interior paulista divulgada pelo Secovi-SP e o balanço da CBIC dão sustentação a esse cenário base.

Conclusão

Com R$ 4,33 bilhões em VGV e alta de 17% no 1º semestre, São José dos Campos consolidou um semestre de aceleração: lançamentos recordes logo no início do ano, liquidez acima da média e patamar de preços em ascensão controlada.

Para quem busca imóvel em São José dos Campos, o momento combina mais oferta qualificada com boa absorção, cenário que favorece decisões bem informadas, seja para morar, seja para investir.

Acompanhar os relatórios locais (Aconvap/BI Imobiliário) e os termômetros de mercado (Secovi-SP, CBIC, FipeZAP) é o melhor caminho para transformar dados em vantagem competitiva nas negociações.

Publicidade