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Médicos do Hospital e Maternidade Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP), denunciam um cenário crítico: há cinco meses sem receber salários, continuam atendendo pacientes em uma das principais unidades hospitalares do Vale do Paraíba, que cobre 39 municípios da região.

A denúncia foi feita ao Sindicato dos Médicos de São Paulo (SIMESP), que relata também que os profissionais enfrentam condições de trabalho precárias, com falta de insumos básicos, mudanças contratuais sem consentimento, redução de remuneração e a obrigação de atender casos complexos sem estrutura adequada.

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Desde que a gestão do hospital passou para a Organização Social Hospital de Amor Barretos, contratada pelo Governo do Estado em 2025, o serviço tornou-se totalmente público.

Contudo, a nova administração se recusa a arcar com dívidas trabalhistas da gestão anterior, o que deixou médicos desamparados financeiramente.

A diretora do SIMESP, Juliana Salles, disse em entrevista que não há uma resposta tanto do estado de São Paulo, quanto da prefeitura municipal de Guaratinguetá para dar um parecer sobre o caso.

“Falta insumos para trabalhar, entre eles o contraste”, e os profissionais acionaram o poder público para poder receber os salários atrasados.

Em assembleia no dia 17 de julho, os médicos decidiram que poderão rescindir imediatamente os contratos caso os pagamentos não sejam regularizados.

A continuidade dos serviços está em risco iminente, e a população pode ser diretamente afetada por um possível colapso no atendimento.

O caso exige ação urgente das autoridades para garantir o direito dos profissionais e a manutenção da assistência médica à comunidade.

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