Você já sentiu aquela dor incômoda no corpo depois de um dia longo ou após a prática de uma atividade física intensa? Pois é, isso pode ser sinal de estresse muscular. E vamos combinar, ninguém gosta de sentir dor, não é?
Basicamente, o estresse muscular acontece quando os músculos são submetidos a esforços além do que estão acostumados. Pode ser resultado de exercícios intensos, má postura ou até mesmo estresse emocional.
Neste artigo, você vai aprender como prevenir e identificar os sinais de estresse muscular, tudo de forma simples e direta. Afinal, precisamos ter cuidado não só com a alimentação e a suplementação.
Então, pegue aquele whey e creatina em promoção que você comprou, coloque suas roupas para exercício e mãos à obra, porque você vai aprender a fazer seus exercícios da maneira certa para evitar problemas!
Como fazer aquecimento
Imagine começar uma corrida de 10 km sem se preparar. Loucura, né? O mesmo vale para qualquer atividade física. O aquecimento prepara seus músculos para o esforço, aumentando a circulação sanguínea e a flexibilidade.
Uma forma de fazer aquecimento é através de uma caminhada rápida: antes de correr ou fazer um treino intenso, caminhe rapidamente por 5-10 minutos. Você também pode optar por movimentos circulares: movimente as articulações com exercícios leves, como rotações dos braços, quadris e tornozelos.
A terceira opção é o alongamento dinâmico: diferente dos alongamentos estáticos (que a gente vai falar já, já), os dinâmicos envolvem movimento. Pense em elevações de joelho ou balanços de perna.
Tudo sobre alongamento!
Não dá para falar de prevenção sem mencionar os alongamentos. Eles ajudam a manter a flexibilidade dos músculos e a prevenir lesões. Após o exercício, faça alongamentos estáticos, mantendo cada posição por cerca de 20-30 segundos.
Veja alguns alongamentos que você pode praticar: para fazer o alongamento de isquiotibiais, sente-se no chão com as pernas esticadas à frente e tente tocar os dedos dos pés. Agora, para fazer o alongamento de braços, estique um braço na frente do corpo e use o outro para puxá-lo suavemente na direção oposta.
Já para alongar o quadríceps, você deve estar de pé. Depois, siga essas instruções: dobre uma perna para trás e segure o tornozelo, puxando-o em direção ao glúteo.
Descanse, você merece!
Depois de uma atividade intensa, o corpo precisa de tempo para se recuperar. Portanto, respeite os sinais do seu corpo e não exagere. O primeiro passo é sono de qualidade, afinal, dormir bem é essencial para a recuperação muscular. Assim, tente dormir de 7 a 9 horas por noite.
Além disso, é importante ter dias de descanso do seu treino. Intercale dias de treino intenso com dias de descanso ou atividades leves. Vale mais a pena treinar de maneira constante do que se desgastar e parar de treinar, não acha?
Sinais de estresse muscular
Mesmo com todas as precauções, às vezes o estresse muscular acontece. A dor muscular é a mais óbvia. Pode ser uma dor leve após um treino, conhecida como dor muscular de início tardio (DOMS), que geralmente aparece 24 a 48 horas após o exercício. Se a dor for intensa ou persistente, é um sinal de alerta.
Também há o problema da rigidez e sensibilidade. Sabe aquela sensação de que o músculo está duro e sensível ao toque? Pode ser estresse muscular. Isso normalmente ocorre quando os músculos estão inflamados devido ao esforço excessivo.
Outro problema muito comum são as cãibras. Esses movimentos involuntários e dolorosos dos músculos são um sinal claro de que algo não está bem. Podem ser causados por desidratação, falta de eletrólitos ou fadiga muscular.
Já a fraqueza muscular pode ser um problema grave. Se você sentir que os músculos estão mais fracos do que o normal, pode ser sinal de estresse. A fraqueza pode indicar que os músculos não estão se recuperando adequadamente.
E, por fim, inchaço e vermelhidão ao redor de um músculo específico podem indicar uma lesão mais séria. Se notar isso, é hora de procurar ajuda.
Quando buscar ajuda
Se os sinais de estresse muscular persistirem ou forem muito intensos, não hesite em procurar um profissional. Por exemplo: se a dor não melhorar após alguns dias de descanso, consulte um médico ou fisioterapeuta.
Pode ocorrer também inchaço ou vermelhidão em excesso. Esses podem ser sinais de uma lesão mais grave, como uma distensão muscular.
Se a rigidez ou dor estiver impedindo movimentos normais, é melhor buscar orientação profissional. E, finalmente, se você está tendo cãibras frequentemente, pode ser um sinal de desequilíbrio nutricional ou outra condição subjacente que precisa ser avaliada.
