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Estação de Taubaté é restaurada e deve se tornar novo polo criativo, turístico e de inovação da cidade

Foto: Charles Trigueiro/ EDP
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A Estação Ferroviária de Taubaté foi restaurada e deve se tornar um complexo turístico, de economia criativa e de inovação da região. Com investimentos de R$ 9,5 milhões, a restauração foi patrocinada pelo BNDES em conjunto com a EDP, Gestamp e MRS Logística, como parte do edital Resgatando a História, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e executada pelo Instituto I.S de Desenvolvimento e Sustentabilidade Humana.

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A reinauguração aconteceu durante evento nesta quinta-feira, dia 27, e contou com a presença de autoridades e representantes das empresas patrocinadoras da restauração.

Com a revitalização, o complexo passa a contar com auditório, cafeteria, espaço museológico, sala expositiva e de cursos, balcão de informações turísticas, área gastronômica, com bar e restaurante, além de espaço para exposições, divulgação de artesanatos e um futuro ambiente de inovação. A abertura ao público está prevista para o mês de agosto.

Inaugurada em meados do século 19, a Estação Ferroviária de Taubaté foi o principal meio de transporte de passageiros e carga entre São Paulo e Rio de Janeiro, ao longo do Vale do Paraíba. Datada de 1876, a estação faz parte da história e do desenvolvimento econômico da região e do Brasil, por seu papel fundamental no escoamento do café para o Porto de Santos, possibilitando a exportação para países da Europa e para os Estados Unidos.

Fechada há 40 anos, desde quando os trens de passageiros foram desativados, a estação teve diferentes usos comerciais nas décadas de 80 e 90, caindo em desuso. Após a obtenção da cessão de uso do patrimônio, a proposta do Instituto I.S., junto aos patrocinadores, foi de restaurá-la por completo e dar um novo uso inteligente, socialmente justo e culturalmente diversificado. Além de preservar o patrimônio histórico e cultural brasileiro, o objetivo da restauração foi criar um espaço dedicado a impulsionar o desenvolvimento econômico e turístico da região, com foco em inovação e economia criativa.

Foto: Charles Trigueiro/ EDP

Para o diretor-presidente do Instituo I.S., Rodrigo França, trata-se da realização de sonho: “Como idealizador desse projeto, sonhado há 12 anos, poder ser contemplado com o edital do BNDES do ‘Resgatando a História’ recebendo o apoio financeiro do banco, da MRS Logística, EDP e Gestamp, ao mesmo tempo, o apoio no propósito do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o estimado DNIT, foi sem dúvida alguma o marco transitório entre o sonho e a realidade. O Instituto I.S e toda a cidade de Taubaté são gratos por esse apoio ESG, pelo incentivo do Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet e todos os demais patrocinadores, apoiadores, parceiros e funcionários. Afinal, queremos transformar nossas cidades nos melhores lugares para se morar”.

A restauração é resultado do programa Resgatando a História, que viabiliza o apoio a 29 projetos de restauro e revitalização do patrimônio histórico nacional escolhidos por meio de uma seleção pública. “O projeto de restauro da Estação Ferroviária de Taubaté une passado e futuro, ressignificando uma parte da memória de Taubaté, com novos usos conectados a uma visão de futuro. É um equipamento cultural que tem o potencial de fortalecer a economia local, através não só do turismo, mas também das cadeias produtivas locais de gastronomia e conhecimento, abrindo novas possibilidades de desenvolvimento econômico para a cidade e região”, destaca a Chefe de Departamento de Desenvolvimento Urbano, Cultura e Turismo do BNDES, Luciene Gorgulho.

“A preservação do patrimônio histórico e a promoção da cultura e da inovação são causas prioritárias para a EDP, pois geram valor para o Brasil e para a sociedade como um todo. Além de preservar a história de Taubaté e região, o complexo ferroviário completamente restaurado vai estimular o contato e a atuação em conjunto de startups, empresas, universidades e comunidade, impulsionando o empreendedorismo, com novos usos e modelos de negócio, e a economia de Taubaté, além do turismo”, diz Dominic Schmal, diretor de ESG da EDP South América.

Atuando em ações de preservação do patrimônio histórico nas cidades onde desenvolve suas operações, a MRS identificou a relevância do projeto para cidade e Estado, com a missão de restabelecer o local que teve tamanha importância para o desenvolvimento do país. “Um polo ímpar para o avanço do Brasil, como foi a Estação Ferroviária de Taubaté, hoje torna-se uma fonte de conhecimento, cultura e empreendedorismo. Sempre foi e continua sendo muito importante mantermos viva a história da ferrovia, agregada ao desenvolvimento que ela proporcionou às cidades. Taubaté ganha, o estado ganha, o turismo ganha”, pontua o diretor de Relações Institucionais MRS, Gustavo Bambini.

Sobre a EDP South America

O grupo EDP atua em 30 mercados e está presente em quatro regiões, América do Norte, Ásia-Pacífico, Europa e América do Sul. Na América do Sul, atua nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, bem como no desenvolvimento, construção e manutenção de ativos eólicos, solares e de hidrogênio verde, com ativos no valor de R$ 41 bilhões, o que a torna a segunda maior operação do grupo. A empresa tem mais de 12.000 funcionários diretos e terceirizados. No Brasil, a EDP também oferece soluções energéticas voltadas para o mercado B2B, como geração solar distribuída, mobilidade elétrica e venda de energia no mercado livre. Seu negócio de Distribuição atende a cerca de 3,8 milhões de clientes no estado de São Paulo e no estado do Espírito Santo. Referência em ESG, a EDP foi reconhecida mais uma vez como a empresa de energia elétrica mais sustentável do mundo pelo índice Dow Jones, além de ter sido incluída no Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg. Nos mercados da Europa e da América do Sul – Brasil, Chile e Colômbia – a EDP ganhou o prêmio Top Employer 2024, além de ter sido eleita a empresa mais inovadora do setor elétrico brasileiro pelo Valor Econômico por quatro anos consecutivos.

Sobre o Instituto I.S – O Instituto I.S de Desenvolvimento e Sustentabilidade Humana, é uma Organização Social Civil, privada e sem fins lucrativos. Fundado em 2011, atua no modelo think tank para promover iniciativas de desenvolvimento socioeconômico, estratégico, de políticas públicas e smart cities. A instituição também trabalha no desenvolvimento e implementação de ações de ESG e estabelece relações com a economia criativa, inovação e cultura por meio da preservação do patrimônio.

Sobre a MRS – A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90. A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país e aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.

Sobre o Resgatando a História – O Resgatando a História é uma ação conjunta entre o BNDES, AMBEV, EDP, MRS, Instituto Neoenergia e Instituto Cultural Vale. Por meio dela, viabilizará o apoio a 29 projetos de restauro e revitalização do patrimônio histórico nacional escolhidos por meio de uma seleção pública. O BNDES investe continuamente na preservação do patrimônio cultural brasileiro, norteado pelo objetivo de valorizar a memória do país e potencializar a capacidade do patrimônio cultural de gerar desenvolvimento econômico e social. Desde 1997, ano em que iniciou sua atuação nessa cadeia produtiva, destinou mais de R$ 900 milhões a projetos de preservação. Ao todo, são cerca de 400 monumentos contemplados, de naturezas variadas, incluindo sítios arqueológicos, heranças arquitetônicas do período colonial, bibliotecas, teatros e museus tecnológicos, localizados em todas as regiões brasileiras.

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