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CCR RioSP investe em sustentabilidade em obra na Via Dutra

Foto: Divulgação/Comunicação da CCR RioSP
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A sustentabilidade ambiental alinhada com a gestão dos resíduos gerados pela construção civil. Essa prática passa a fazer parte da agenda de ações sustentáveis implementadas pela CCR RioSP nas obras que estão em andamento na rodovia e, também, naquelas que serão iniciadas. A primeira delas é a reutilização de Resíduos da Construção Civil (RDC), originário da demolição de concreto de construção civil (material cinza), na obra do km 214 da pista marginal sentido São Paulo, em Guarulhos.

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Hoje, o reaproveitamento dos RDC é uma das ações que devem ser popularizadas no setor da construção civil. Uma vez que a maior parte desses resíduos apresentam elevada capacidade de reaproveitamento e reciclagem. No caso da obra em Guarulhos, a concessionária estima reutilizar cerca de 12 mil m³ de resíduos.

Foto: Divulgação/Comunicação da CCR RioSP

Eficiência testada

Na obra no km 214, o resíduo em uso foi adquirido pela concessionária de uma empresa especializada. Antes de aplicar o RDC, foram realizados ensaios com alguns tipos de materiais da região (solo, areia artificial, material de RCD). E todos eles apontaram para a eficácia do resíduo da construção civil. Parte dos ensaios foi realizado no Centro de Pesquisas Rodoviários (CPR), cujo laboratório fica na sede da CCR RioSP, em Santa Isabel (SP).

“Com os resultados obtidos, verificamos que o material atende perfeitamente aos parâmetros de projetos com plenas condições de ser utilizado mesmo em condições chuvosas, uma vez que o material apresentou características drenantes, o que facilita execução do aterro durante esse período”, explica Rodrigo Ferreira, engenheiro responsável pela obra em Guarulhos.

Atualmente, a obra no km 214 está na fase da execução do aterro da contenção em terramesh – tem como base o sistema de contenção por solo reforçado e a tecnologia de terra armada, desenvolvida. A contenção em terramesh fornece à obra a possibilidade de criação de taludes mais íngremes, facilidade de reforço em locais de difícil acesso e não possui necessidade de fundação específica.

Foto: Divulgação/Comunicação da CCR RioSP

Benefícios

A prática de reutilizar resíduos da construção civil traz uma série de benefícios, tanto para a obra como para quem mora na região. Entre eles:

  • Redução de uso de matérias-primas não renováveis;
  • Economia circular;
  • Sustentabilidade;
  • Redução de emissões, trata-se de um material reciclado e estima-se que para cada tonelada de material RDC beneficiado sejam capturados de 400 kg de CO2 da atmosfera.
  • Redução da quantidade resíduos descartados no meio ambiente.

Novas aplicações

A aplicação do RDC em Guarulhos é o primeiro de uma série de investimentos sustentáveis que a CCR RioSP irá aplicar nas obras que compõem o contrato de concessão. A concessionária estuda a utilização de RAP (material fresado beneficiado) para as obras de ampliação da capacidade de tráfego na região Metropolitana de São Paulo. Além da utilização de RAP, a empresa estuda a utilização dos materiais de demolição das estruturas de concreto após o seu beneficiamento em usina específica. Apenas nas obras da RMSP, a concessionária espera gerar cerca de 23 mil m³, além de outros 8 mil m³ de material de demolição. 

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