A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, está apoiando a realização da exposição do 5º SOH – Salão Online de Humor até 31 de maio. Dessa vez, o Salão de Humor homenageia o atleta de Pindamonhangaba João Carlos de Oliveira ‘João do Pulo’, ex-recordista e campeão mundial do salto triplo.
Para visualizar as caricaturas é só acessar o link: https://bit.ly/3M9DkvC. A ação também faz parte da programação da Campanha #RacismoNão, desenvolvida pela Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos
A exposição presencial ocorrerá entre os dias 3 e 31 de julho, no Museu Histórico e Pedagógico D Pedro I e D Leopoldina.
Sobre João do Pulo
Órfão de mãe, começou a trabalhar aos sete anos de idade como lavador de carros. Em 1973, treinado pelo então professor da USP Pedro Henrique de Toledo, o Pedrão, quebrou o recorde mundial júnior de salto triplo no Campeonato Sul-Americano de Atletismo com a marca de 14,75m. Em 1975, já como atleta adulto nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México, o cabo do Exército Brasileiro conquistou a medalha de ouro no salto em distância com a marca de 8,19m e, em 15 de outubro, também a medalha de ouro no salto triplo, com a incrível marca de 17,89m, quebrando o recorde mundial desta modalidade em 45 centímetros e que pertencia ao soviético Viktor Saneyev.
João do Pulo era favorito à medalha de ouro no salto triplo nos Olimpíada de Montreal (1976), no Canadá, mas convalescendo de uma cirurgia na barriga, saltou ‘apenas’ 16,90m e foi superado por Saneyev (17,29m) e pelo norte-americano James Butts (17,18m), ficando com a medalha de bronze. Além disso, foi quarto colocado no salto em distância.
Nos Jogos Pan-americanos de Porto Rico, em 1979, tornou-se bicampeão tanto do salto triplo como do salto em distância, acumulando um tetracampeonato panamericano em duas provas. Neste último, derrotou o futuro tetracampeão olímpico da prova, Carl Lewis.
Nas Olimpíadas de Moscou, em 1980, João do Pulo, representante do Brasil no salto triplo, viu a medalha de ouro escapar novamente em razão da tentativa dos fiscais de linha em favorecer o atleta da casa, em situação que foi revelada anos depois.
Os juízes de linha deram como queimados os três últimos saltos de João – tentativas de pelo menos 17,50 metros, que lhe assegurariam a vitória. O ouro ficou com o estoniano Jaak Uudmae (17,35m). A prata coube ao georgiano Victor Saneiev (17,24m). João subiu ao pódio em terceiro lugar, com 17,22 metros.