Na manhã desta quarta-feira (19), um adolescente de 13 anos, foi apreendido pela Polícia Civil durante operação contra violência em escolas em São José dos Campos. Apreensão aconteceu durante cumprimento de mandados de internação de menores investigados por incitação a violência. Em outros 4 estados também há cumprimentos de mandados, atém de buscas e quebras de sigilo.
De acordo com informações, o adolescente foi apreendido pela Polícia Civil no bairro Frei Galvão, em uma operação de investigadores da DIJU (Delegacia da Infância e Juventude), com apoio do DEIC (Departamento Especializado de Investigações Criminais) de São José e de São Paulo e a Polícia de Santa Catarina, e levado à sede da Delegacia de Investigações Criminais (Deic) para o registro do cumprimento de mandado.
Os investigadores foram até a casa do adolescente e também apreenderam aparelhos eletrônicos. Na delegacia o adolescente confessou que fez ameaças e disseminou “fake news”.
O bairro em que o adolescente foi apreendido é o mesmo que, na segunda-feira (17), houve uma tentativa de roubo a um GCM. Na ocasião houve troca de tiros e um dos criminosos foi atingido. Eles fugiram e até o momento ninguém foi preso. A apreensão do adolescente não tem ligação com o caso. Leia a reportagem
O investigador chefe da DIJU, Alexandre Pereira, disse que todos os casos que chegaram na delegacia estão sendo investigados e que o adolescente que disseminar “Fake News” será apreendido e levado para Fundação Casa.
Além de SP – Capital, Itapira, Salto, os mandatos de busca e apreensão estão acontecendo SC – Blumenau, PR – Curitiba e Guaíra, PE – Recife e RJ – Barra Mansa, Duque de Caxias, São Gonçalo.
Após o ataque na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em 5 de abril, onde quatro crianças morreram e outras cinco ficaram feridas, a Polícia Civil iniciou as investigações a menores pela suposta prática de atos infracionais equiparados aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, além de crimes previstos no Estatuto do Desarmamento.
A operação foi batizada de Escola Segura e é comandada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
