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Ucrânia pode se juntar a Portugal e Espanha para sediar Copa do Mundo de 2030

(Foto ilustrativa: divulgação/internet)
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Candidatura é uma das mais fortes para receber o Mundial. Países sul-americanos também estão na disputa

A Copa do Mundo deste ano, no Catar, nem começou ainda e as disputas para definir quem vai sediar as próximas edições do torneio estão fortes nos bastidores. Em 2026, a competição será sediada de maneira conjunta, entre EUA, México e Canadá. Agora, a indefinição fica para 2030. Na semana passada, um componente especial se uniu à disputa fazendo com que as apostas no Bet365 Brasil ficassem mais acirradas.

Espanha e Portugal têm um projeto para ter uma candidatura conjunta. Agora, os comitês de cada um dos países decidiu adicionar a Ucrânia à sua candidatura para o Mundial. A notícia abalou o mundo do futebol, já que o país do leste-europeu está envolvido em uma guerra de grandes proporções com a Rússia.

A Ucrânia foi anfitriã conjunta da Eurocopa de 2012, com quatro cidades sediando jogos da competição. Desses quatro, o estádio de Lviv é pequeno demais para os requisitos da FIFA, e a Donbass Arena em Donetsk está fortemente danificada. Além disso, o local está sob controle das tropas russas.

Isso deixa apenas duas opções para que o país possa participar da Copa com alguns estádios: o Estádio Metalist, de Kharkiv, que foi danificado pelos ataques militares russos durante a guerra, e o Estádio Olímpico de Kyiv, que sediou a final da Liga dos Campeões em 2018.

Mesmo que haja paz na região até 2024, quando a candidatura vencedora será anunciada, esses estádios precisarão de reparos, e as finanças já comprometidas da Ucrânia pela guerra significam que qualquer infraestrutura extra para a Copa do Mundo é improvável.

As negociações estão acontecendo. Espanha e Portugal pretendem ter o mesmo número de cidades-sede, apesar da possível adição da Ucrânia. Algumas cidades nos países ibéricos já estão confirmadas, como Lisboa, Porto, Madrid, Sevilha e Barcelona.

De acordo com a revista Forbes, a adição da Ucrânia pode ser uma boa jogada de marketing, como forma de conseguir votos a partir da situação dramática do país. Caso a nação em guerra não consiga se reestruturar, Portugal e Espanha manteriam o mundial em suas cidades como o planejado inicialmente.

A Fifa, no entanto, considera seriamente a ideia de que a Ucrânia possa estar entre as sedes da Copa. Não é novidade que o futebol tem o poder de paralisar confrontos bélicos e ser um fator de harmonia em lugares onde conflitos entre nações ou mesmo internos estejam ocorrendo.

Agora, Espanha, Portugal e quem sabe Ucrânia precisam também administrar as ações de seus concorrentes. A candidatura mais forte vem da América do Sul, que de certa forma também está apelando para o sentimentalismo em busca da chance de ter uma Copa no continente outra vez — a última foi a Copa no Brasil, em 2014.

Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile tentam trazer a competição como uma forma de relembrar o centenário do Mundial de 1930, o primeiro da história, sediado pelo Uruguai. Assim, o torneio voltaria para sua casa inaugural em uma data marcante e bastante simbólica.

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