Grupo visitante integra associação que apoia policiais que sofreram trauma em serviço
Na quinta-feira, dia 11 de agosto, a Penitenciária I “Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra” de Tremembé, recebeu a visita de um grupo de policiais dinamarqueses. Trata-se de integrantes da Thin Blue Line (Fina Linha Azul), associação voluntária que apoia e ajuda funcionários da Polícia Dinamarquesa feridos em serviço.
Com o propósito de conhecer parte da rotina da Polícia Penal paulista, seis agentes de segurança pública dinamarquesa e uma mentora e tradutora brasileira conheceram as instalações de uma das maiores penitenciárias de segurança máxima do Estado de São Paulo, numa visita guiada por cinco horas. O encontro se deu por intermédio do setor de Inteligência da Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região do Vale do Paraíba e Litoral (Corevali), que acompanhou os trâmites e as diligências para a visita técnica.
O grupo internacional teve acesso à carceragem da P1 de Tremembé, onde conheceu o setor de inclusão, as salas de teleaudiência, os pavilhões de educação e trabalho, um pavilhão habitacional, as celas de regime disciplinar, a muralha e o canil de guarda.
Antes do tour, o diretor geral da P1 de Tremembé explicou aos visitantes o perfil da população carcerária da unidade. “O nosso sistema penitenciário possui ferramentas para aquele preso que deseja se ressocializar, como opções de estudo e oficinas de trabalho na própria unidade. Para o preso que não deseja nada disso, somos uma penitenciária de segurança máxima, com bloqueadores de celular, celas com portas automatizadas, Célula de Intervenção Rápida (CIR) e canil de proteção, faro e guarda”, resumiu André Luiz Bolognin.
Dentre o grupo visitante estavam um adestrador de cães policiais, um oficial de patrulha, um chefe de operações especiais, um investigador e um chefe de operações especiais do exército dinamarquês, além da mentora e instrutora brasileira.
O grupo dinamarquês
O Thin Blue Line da Dinamarca é uma organização sem fins lucrativos que recebe apoio do governo daquele país para tratar agentes da força de segurança pública que sofreram algum tipo de trauma em serviço e, por isso, passam por alguma reabilitação psicológica ou física. Para tanto, eles participam de palestras motivacionais, passam um tempo em atividade ao ar livre como, montanhismo e escalada, e, quando possível, conhecem forças policiais estrangeiras, como o caso da Polícia Penal da P1 de Tremembé.