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Visitas aos museus podem ajudar os estudantes nos vestibulares

Foto: Viator/divulgação
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Equipe do Poliedro lista cinco benefícios para quem frequenta exposições e aponta como podem ajudar candidato a conquistar uma maior pontuação nos processos seletivos 

A maratona das primeiras fases dos vestibulares está chegando ao fim. Agora, é hora de se preparar para a próxima etapa! Com a aproximação do período das festas de final de ano e férias, o mais importante é saber dosar a energia. Por isso, é importante estabelecer pausas para o descanso, mas sem abrir mão dos estudos, afinal, estamos entrando na reta final da preparação. 

Segundo Maria Catarina Bózio, coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Poliedro Colégio de São José dos Campos, é preciso manter o empenho, tomando cuidado para incluir na rotina atividades que minimizem o estresse inerente ao processo seletivo. “Não é hora de reduzir totalmente o ritmo, principalmente se há chances de ter passado para a segunda fase. Por outro lado, também é importante estabelecer mais momentos de lazer e descontração para evitar sobrecargas. Pensar em saídas culturais, como visitas aos museus, pode ser muito benéfico”, explica. 

Os museus podem proporcionar momentos de descontração e rupturas saudáveis na rotina do estudante e estimulam as descobertas e o pensamento criativo e crítico por meio de diálogos entre passado e presente, culturas e territórios. Além disso, é nítido que há o esforço das bancas elaboradoras em trazer temas artísticos para os vestibulares. “Os candidatos que estiverem habituados a esse exercício analítico certamente terão maiores chances de se destacar. Por isso, recomendamos a visita às exposições como uma forma de estudo não conteudista, que proporcionará uma série de habilidades fundamentais para um bom desempenho nos processos seletivos e para uma formação integral”, diz. 

Por acreditar no amplo potencial educativo e pedagógico dos museus e exposições, o Poliedro Educação patrocina uma das mais importantes instituições de cultura do País: o Museu de Arte de São Paulo (MASP). A iniciativa foi firmada para o biênio 2021/2022, período em que a programação será dedicada às histórias brasileiras por ocasião do bicentenário da independência do Brasil. 

“Sabemos que é muito importante que os estudantes reconheçam os movimentos históricos e sociais que permeiam as artes, uma vez que toda obra expressa, inevitavelmente, uma visão de mundo. Com isso, os alunos são estimulados a entrar em contato com variados saberes e a ampliar as suas percepções sobre a sociedade”, conclui Maria Catarina. 

Confira, abaixo, cinco benefícios de frequentar exposições e como podem ajudar a melhorar o desempenho nas provas: 

  1. Ajuda a criar repertório artístico 

Os vestibulares trabalham com temas atuais que podem ser representados e discutidos por meio de produções artísticas. Os assuntos podem surgir em diversos gêneros: um grafite, uma pintura, um meme, uma escultura, uma foto etc. Especificamente nas provas da banca Vunesp, as artes – principalmente quadros – aparecem com frequência na prova de Linguagens, com o intuito de estabelecer relações e comparativos entre diferentes produções e períodos históricos. Então, é necessário ter um repertório consolidado, saber analisar obras, perceber as características mais importantes e os pontos de atenção em cada uma para conseguir resolver os exercícios com precisão. Neste sentido, frequentar exposições em museus pode auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades e agregar mais conhecimento sobre as produções artísticas e seus contextos histórico-sociais.  

  1. Desenvolve o raciocínio crítico e analítico 

Ao permitir descobertas e o contato com obras de arte originais, patrimônios históricos e manifestações plurais, os museus criam um ambiente primoroso para o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, estimulando o entendimento dos estudantes acerca da complexidade do mundo. 

  1. Auxilia na construção de filtros de relevância 

Por meio dos processos de curadoria, museus bem estruturados, como o MASP, trazem com muita nitidez a habilidade de selecionar e filtrar o que é importante para compor a proposta expositiva, o que é relevante para o público compreender e o que pode ter mais impacto para a leitura crítica do visitante. Observando a disposição das obras, a correlação entre cada uma e lendo atentamente seus materiais de apoio, o estudante é estimulado a compreender a complexidade e a relação entre os estímulos ali presentes, o que se uma habilidade fundamental na hora de relacionar os conteúdos propostos na hora das provas. 

  1. Permite conhecer novos gêneros textuais 

Os vestibulares, principalmente a Unicamp, tendem a trabalhar com gêneros textuais diversos. Então, conhecer a estrutura de um texto de exposição, de abertura do curador, as características de um artigo de opinião a respeito de uma determinada exposição, entre outros, pode contribuir muito para o bom desempenho do candidato na hora de executar a proposta de redação ou compreender os excertos que compõem a prova. “Há uma série de gêneros textuais dentro do espaço artístico interessantes de serem conhecidos para ampliar o repertório do estudante. É possível que o contato com essa diversidade de textos amplie a sua capacidade leitora e garanta ao candidato maior tranquilidade e segurança na hora de fazer a redação e de transitar por formatos que pode não ter tanto domínio”, explica Maria Catarina. 

  1. Cria habilidades de estabelecer conexões 

O exercício de frequentar um espaço de museus com produções diversas gera estímulos semelhantes aos da redação da Fuvest, por exemplo, que exige uma análise sociológica e propõe correlações entre diferentes excertos, inclusive artísticosEm função da curadoria e de como as obras estão dispostas no espaço, os estudantes são levados a traçar paralelos e fazer reflexões mais aprofundadas, fundamentais para qualquer vestibular, mas que no caso dos candidatos à Universidade de São Paulo são cruciais para a compreensão da temática proposta pela banca. 

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