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Você sabe a hora de parar como a ginasta que desistiu das finais dos Jogos de Tóquio?

Foto: divulgação/Assessoria de Imprensa
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Especialista de Taubaté diz que é preciso autoconhecimento para priorizar saúde mental

            O impacto do psicológico no desempenho dos atletas durante os Jogos de Tóquio é exemplo do que ocorre com muitos praticantes de esportes de alto rendimento e até com profissionais no dia a dia. Assim como a ginasta Simone Biles disse ter desistido da competição para cuidar da saúde mental, todos deveriam conhecer os próprios limites, sendo ou não atletas.

            A coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Mirthis Czubka de Abreu, ressalta que ser atleta também é uma carreira e, como a ginasta, saber a hora de parar faz parte do autoconhecimento. Ela explica que saúde mental não é meramente a ausência de transtornos, problemas ou dificuldades atreladas aos processos psicológicos, comportamentais e/ou de relacionamento, mas, sim, qualidade de vida. “Vida com qualidade em todos os aspectos: mental e espiritual, entre outros”, afirma.

            Mirthis informa que desistir de algo implica em autoconhecimento, que é o processo de se conhecer. “Para mim, esse é o processo mais importante da vida. Nem sempre é possível transitá-lo a sós, muitas vezes é preciso contar com ajuda profissional para saber quais os próprios limites, capacidades e potencial. É atuar com inteligência emocional. Desistir não significa interromper a vida, seja pessoal ou profissional”.

            A psicóloga lembra que a vida é feita de escolhas e cada escolha tem implicações e consequências. Por isso, é fundamental que a pessoa se conheça, saiba de suas forças, fraquezas e da própria capacidade de enfrentamento mediante a diversidade.

            “Desistir não é uma palavra que agrada, mas sempre há oportunidades para promover mudanças nas situações desconfortantes. Caso a pessoa não consiga vislumbrar possibilidades para mudar tem de buscar ajuda psicológica.”

            A coordenadora na Faculdade Anhanguera enfatiza que o profissional deve acolher, ouvir as angústias, desesperos, cobranças internas e externas, assim como a subjetividade frente ao momento vivenciado para direcionar ações e estratégias para reduzir a ansiedade e o estresse causados por toda mudança.”

Dicas:

– Mantenha rotina saudável de alimentação

– Faça atividade física

– Tenha foco para manter ou alcançar o que deseja

– Faça atividades que lhe agradem, como ler um bom livro ou assistir à filmes e séries ou ouvir músicas

– Relaxe e cuide de si

– Trace novas metas e objetivos

– Lembre-se das pessoas que te amam

– Viva um dia de cada vez, busque ser feliz e otimista

– Busque ajuda profissional caso não consiga sozinho (a) 

Fonte – Mirthis Czubka de Abreu, coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera

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