Balanço da Vigilância Sanitária aponta 60 autuações entre sexta e domingo; capital teve 3 festas clandestinas e 10 comércios interditados
O Comitê de Blitze do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo fechou um bar com 133 pessoas aglomeradas na noite de domingo (11), na zona sul da capital. A Vigilância Sanitária Estadual registrou 3.402 fiscalizações devido a aglomerações e comércios em desacordo a normas do Plano São Paulo em todas as regiões do estado desde a última sexta-feira (9), com dez interdições e três festas clandestinas fechadas.
O bar funcionava irregularmente no Capão Redondo. Equipes das Polícia Civil e Militar, além do Procon e Vigilância Sanitária, registraram desrespeito a regras de distanciamento social, uso obrigatório de máscaras e outras normas de combate à pandemia. Na fase vermelha do Plano SP, os bares não podem receber público, mas o local tinha música ao vivo e vendia bebidas até a chegada da fiscalização.
Cindo pessoas, entre elas a proprietária do bar, foram autuadas e levadas à delegacia. Houve apreensão de equipamentos de som, instrumentos musicais e uma máquina de pagamentos com cartão. Na sequência, o comércio foi autuado e interditado.
Para garantir o cumprimento das determinações estabelecidas pela fase emergencial do Plano São Paulo, as ações de fiscalização têm sido intensificadas na capital, interior e litoral, inclusive com o reforço de policiais civis e militares no apoio às ações da vigilância sanitária, Procon e demais órgãos de fiscalização.
No domingo, a Polícia Militar atuou de forma preventiva em 38 ações de apoio à Vigilância Sanitária e 5,9 mil dispersões em todo o estado.
Desde o início do toque de restrição, em 26 de fevereiro, a PM realizou 1.388 ações de apoio à fiscalização de enfrentamento à pandemia e quase 118 mil dispersões. No período, o Procon também, promoveu 7,7 mil fiscalizações e 473 autuações.
Comitê de Blitze
Criado no dia 12 de março, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Comitê de Blitze tem como objetivo reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas da fase emergencial e evitar a propagação do coronavírus.
Integram o Comitê agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Covisa (Coordenadoria da Vigilância Sanitária) pela Prefeitura de São Paulo. Pelo Governo do Estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das Polícias Civil e Militar.
Qualquer pessoa pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541 e também no site www.procon.sp.gov.br ou pelo e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br, do Centro de Vigilância Sanitária.