As hepatites B e C são as mais frequentes e letais no Brasil. Por ser uma doença que não apresenta muitos sintomas, o paciente com hepatite acaba descobrindo a doença já em estágio avançado
Por aparecerem, na maioria das vezes, de forma silenciosa, as hepatites virais, em especial os tipos B e C, são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. São infecções que atingem o fígado e que, quando apresentam sinais, causam cansaço, febre, enjoo, dor abdominal, entre outros.
O impacto dessas infecções acarreta, aproximadamente, 1,4 milhão de mortes por ano no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade anual das hepatites virais pode ser comparada ao HIV e à tuberculose.
A hepatite A é considerada uma infecção cuja contaminação ocorre, predominantemente, pela ingestão de alimentos mal lavados ou por más condições de saneamento. Esse tipo da doença tem potencial de causar surtos em espaços como escolas e creches, assim como em situações de emergência, como enchentes. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença benigna, contudo, o curso sintomático e a letalidade aumentam com a idade do paciente.
Já as infecções causadas pelos vírus do tipo B ou C frequentemente se tornam crônicas. Por muitas vezes não apresentar sintomas, o paciente acaba descobrindo a doença já em estágio avançado. Apesar de serem consideradas doenças sexualmente transmissíveis, as hepatites B e C também podem ser transmitidas pelo contato com sangue contaminado, que pode ocorrer durante procedimentos estéticos ou de saúde sem os devidos cuidados. As formas de transmissão vão desde o compartilhamento de objetos perfurocortantes, como alicates de unha e agulhas, até procedimentos de hemodiálise e transfusão sanguínea. Por isso, a importância da adoção dos fluxos de triagem, parâmetros clínicos e laboratoriais para cuidados e prevenção da doença nestes serviços.
Por exemplo, homens ou mulheres de 40 anos ou mais, pessoas que compartilham objetos de manicure, lâminas de barbear e ainda aqueles que não usaram preservativos nas relações sexuais podem ter hepatite B ou C e não saber. Por isso, na dúvida, é fundamental realizar o teste rápido, que é disponibilizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). O resultado sai na hora.
A hepatite B também pode ser transmitida durante a gestação ou o parto. Porém, há formas de evitar essa transmissão. O SUS disponibiliza medicamentos que diminuem em mais 95% as possibilidades de transmissão do vírus para o bebê.
JULHO AMARELO
Como parte das ações do Julho Amarelo, mês de combate às infecções por hepatites virais, o Ministério da Saúde tem realizado conferências virtuais webinares sobre o assunto. O primeiro seminário online da programação do Julho Amarelo foi moderado pelo representante do Programa Nacional de Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Glaucio Mosimann Junior, e contou com a participação de duas profissionais de saúde, a médica gastroenterologista e professora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Maria Lúcia Ferraz, e a enfermeira Sirlene Caminada, que coordena o Programa Estadual de Hepatites Virais em São Paulo. O webinar contou com mais de 900 acessos, inclusive de outros países como Estados Unidos, Austrália e Portugal.
Outros temas relacionados às hepatites virais estão na pauta do Julho Amarelo com a realização de encontros virtuais, realizados pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), do Ministério da Saúde. Nos dias 23 e 30 de julho foram realizados outros webinares sobre temas vinculados às estratégias de enfrentamento das hepatites virais.
Avanços e desafios do combate às Hepatites Virais e a parceria com a sociedade civil foi o tema do encontro do dia 23 para orientar sobre a importância da atuação da sociedade civil nos avanços das políticas de saúde voltadas as Hepatites Virais e os desafios para o futuro, além disso foi tratado sobre a mudança dos medicamentos para hepatites virais do Componente Especializado para o Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica.
Já no dia 30 de julho, às 10h, o tema do webinar será a “Atuação da enfermagem no contexto da eliminação das hepatites virais”, em que será destacado o protagonismo da enfermagem para a descentralização do cuidado e alcance das metas necessárias a eliminação das HV, como problema de saúde pública, até 2030.
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