Ministro é o relator do chamado inquérito das fake news no STF
O ministro Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira (27) que as liberdades de expressão e de imprensa precisam ser exercidas, seja em mídias tradicionais ou nas redes sociais, de modo responsável, com a consciência de que os abusos devem ser punidos.
“Não podemos confundir liberdade com irresponsabilidade”, afirmou Moraes, que participou na manhã desta quarta-feira (27) de um debate virtual sobre liberdade de imprensa e segurança de jornalistas organizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Em sua fala, Moraes disse que “não se pode vedar a livre circulação de ideias, a livre manifestação de ideias, a livre expressão, a liberdade de imprensa, tanto que a Constituição veda censura prévia. Agora, a mesma Constituição autoriza a responsabilização se a notícia for dolosamente [intencionalmente] danosa, se a notícia for direcionada a macular a honra de alguém, se a notícia for direcionada a influenciar resultados eleitorais”.
O ministro condenou ainda ataques a jornalistas e seus familiares, seja presencialmente ou na internet, por meio do que chamou “milícias digitais”. Para Moraes, é preciso punir os responsáveis por tais ataques de modo a garantir a livre circulação de ideias na democracia.
“Não é o momento da teoria do apaziguamento, é o momento da aplicação da lei, da Constituição, é o momento do fortalecimento da imprensa, da segurança dos jornalistas e da rápida responsabilização de quem ataca os jornalistas, presencial e virtualmente”, disse o ministro.
As declarações foram dadas poucas horas depois de a Polícia Federal (PF) realizar, com a autorização de Moraes, buscas e apreensões em endereços de 17 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de produção e financiamento de informações falsas e ofensas contra autoridades da República.
PGR
Também presente ao debate, o procurador-geral da República, Augusto Aras, discursou antes de Moraes. Em sua fala, Aras elencou normas legais para punir abusos como a calúnia e a difamação e defendeu que seja valorizado o “bom jornalismo”.
“Existe a boa imprensa profissional, que devemos velar. Essa imprensa que se manifesta ao longo da história do nosso país buscando se fortalecer no contexto dos fatos, buscando fazer a crítica ponderando no ambiente factual. E existem aqueles que se dizem jornalistas e que usam de blogs para ocupar espaço no ambiente da internet e que colocam verdadeiras aleivosias, que incitam a violência coletiva, em particular de certas autoridades ou mesmo de cidadãos e que merecem todo o nosso reproche”, disse o procurador-geral da República.
- Vale News 3.0 – Saiba tudo sobre nosso novo site que será lançado em breve
- Tecnologia: O que significa o termo provedor de internet?
- 4 Peças femininas que nunca saem de moda
- Abdu Rozik: “A chave do sucesso nas criptomoedas é ser uma boa pessoa”
- Como pequenas empresas podem usar brindes personalizados para manter clientes
- Empresas e vale refeição: conheça as vantagens e obrigações legais
- Entenda os benefícios de utilizar um tênis adequado na hora de praticar esportes
- Quais serviços uma agência de CRM oferece?
- Veja qual armação de óculos combina com seu tipo de rosto
- 6 Maneiras de inovar no amigo secreto da família
- Licenciamento 2024 chega ao fim em dezembro com placas de final 0 em São Paulo
- Pagamentos seguros e convenientes para jogadores brasileiros no 1Win
- Desvendando os Segredos do Ganesha Gold e Jogo do Elefante no Cassino Online
- Como o Suporte ao Cliente Melhora a Experiência nas Apostas
- O Futuro dos Jogos Online: Inovações e Transformações na Experiência Digital