A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), divulgou, às 11h desta quarta-feira (18), que 102 detentos dos 218 que conseguiram fugir dos Pemano em Tremembé na última segunda-feira (16), continuam foragidos. 116 foram recapturados e levados de volta à Penitenciária.
Os 218 detentos fugiram durante rebelião, após ficarem sabendo que a Saída Temporária de Páscoa que ocorreria nesta terça-feira (17) havia sido suspensa, devido ao risco de propagação do Coronavírus (Covid-19). Eles atearam fogo em colchões e destruíram parte de alas da penitenciária.
O Grupo de Intervenções Rápida (GIR), foi acionado e conseguiu controlar a situação ainda na segunda-feira. Equipes da Polícia Militar, Polícia Rodoviária, Baep e agentes de segurança penitenciária continuam à procura dos detentos que continuam foragidos.
Veja nota da SAP atualizada às 11h desta quarta-feira (18)
Intervenção rápida coloca fim a rebelião
Grupo de Intervenção Rápida controlou a situação nos presídios e 658 presos foram recapturados pela Polícia Militar
A Secretaria da Administração Penitenciária informa que hoje, 18, houve nova atualização no número de presos foragidos recapturados dos Centros de Progressão Penitenciária de Mongaguá, Tremembé e Porto Feliz onde houve evasão de presos e ato de insubordinação devido à suspensão da saída temporária, que ocorreria nesta terça-feira (17). Todas as unidades abrigam apenas presos em regime semiaberto, que é o preso que tem a possibilidade de sair para trabalhar ou estudar durante o dia e retornar, e que por lei tem direito a cinco saídas temporárias por ano.
Números recapturados e evadidos atualizados
Mongaguá 219 – 563
Tremembé 116 – 218
Porto Feliz 323 – 594
1.375 fugitivos
658 recapturados
Não houve evadidos em Mirandópolis
O Grupo de Intervenção Rápida controlou a situação nos presídios de forma imediata. Até as 11h desta quarta-feira (18), 658 presos foram recapturados pela Polícia Militar com apoio de agentes de segurança penitenciária.
Saída temporária suspensa
A medida foi necessária, pois o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, teriam elevado potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados.