Na última terça-feira (3), uma professora da escola Regina Célia Madureira de Souza Lima da rede municipal de ensino de Pindamonhangaba, foi agredida pela mãe de um aluno do 4º ano do ensino.
De acordo com informações, a professora teria pedido para que o aluno calçasse o chinelo porque ele estava descalço dentro da sala de aula. O garoto se recusou e a professora acabou não insistindo.
Ao término da aula, a professora estava auxiliando na saída dos alunos quando foi surpreendida pela mãe do garoto que dizia que o filho havia sido agredido. A mulher chegou a segurar no pescoço da professora e a agressão só terminou após um funcionário da escola entrar na frente. A professora disse que tentou explicar que não houve agressão e teve a blusa rasgada.
A professora disse ainda que o aluno tinha certa dificuldade de aprendizagem e que estava conquistando a confiança dele, sendo que já apresentava evolução.
Prefeitura de Pindamonhangaba abriu processo para apuração dos fatos e informou que a primeira medida foi o acolhimento imediato da professora, que está em sua casa e recebe apoio administrativo da Secretaria de Educação e ainda terá acompanhamento psicológico por parte da Prefeitura.
Na quarta-feira (4), a Secretaria de Educação e a direção da unidade escolar se reuniram com a mulher que agrediu a professora para averiguação dos fatos. Na ocasião, ela e a direção da escola entenderam que a melhor solução seria a transferência de seus filhos (um da sala da professora agredida e outro de outra sala) para outra unidade escolar. A transferência já foi efetuada e os alunos já se encontram na nova escola.
O retorno da professora para a unidade escolar está previsto para a próxima semana, quando o município espera, inclusive, apoio de outras mães de alunos, não só de sua sala de aula, mas de toda a escola.
Na ausência da professora titular de suas atividades, a secretaria de educação destinou outro professor para lecionar aos estudantes, não acarretando em prejuízos na aprendizagem.
A Prefeitura disse ainda que repudia qualquer agressão, seja verbal, física ou psicológica, a seus profissionais e a qualquer outro cidadão.