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EDP promoverá exposições, shows e debates na 17ª Festa Literária Internacional de Paraty

(Foto: site oficial FLIP/divulgação)
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Os músicos Adriana Calcanhoto e Dino d’Santiago e a escritora Grada Kilomba estão entre as atrações. Mostras sobre os museus do Ipiranga e da Língua Portuguesa completam programação

Pelo terceiro ano consecutivo, a EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, patrocina a Festa Literária Internacional de Paraty, Flip, entre os dias 10 e 14 de julho, no estado do Rio de Janeiro. A Companhia leva à 17ª edição do evento uma programação que envolve exposições, shows, mesas literárias e até demonstrações culinárias.

“Nesta Flip, a EDP, maior investidora portuguesa no Brasil, traz um pouco do que há de melhor na nossa literatura, música, história e gastronomia, por meio de atrações especialmente pensadas para celebrar a luso-brasilidade”, destaca Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.

Primeira empresa a anunciar um patrocínio de R$ 12 milhões para a restauração do Museu do Ipiranga, fechado desde 2013, a EDP traz ao Salão Nobre da Casa de Cultura de Paraty uma exposição com imagens históricas que mostram o início da construção do Museu, em 1885, e a modificação do espaço urbano ao seu redor através dos séculos.

No local ainda será realizada, na sexta-feira, dia 12, às 10h30, a mesa literária D. Pedro I – O Coração do Rei, com a historiadora e jornalista Iza Salles, autora do livro que dá nome à mesa, e Vera Tostes, historiadora e museóloga, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Elas vão debater a história relatada pelo Frei Antônio de Arrábida, desde a chegada da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, até a morte do imperador, em Portugal. Para os amantes de história, não faltarão detalhes sobre o período do Império e a personalidade de D. Pedro I, além dos bastidores da história política do País. A mesa será moderada por José Luiz Alquéres, da EDP.

No sábado, 13, às 10h30, o Salão Nobre também será palco de um debate sobre a história da construção do Museu do Ipiranga e as intervenções que serão feitas para sua recuperação, a partir de setembro deste ano. Comporão a mesa a diretora do Museu, Solange Ferraz de Lima, e Pablo Hereñú, arquiteto responsável pelo projeto de restauração do edifício-monumento.

Poesia na pele

A EDP, que também é patrocinadora Máster da reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, promove na Praça Aberta, ao pé da ponte do centro de Paraty, uma exposição interativa que explica a origem de ditados populares típicos do português e as peculiaridades da língua nas diferentes regiões do País e em Portugal.

No espaço à frente da mostra A Energia da Língua Portuguesa, o visitante poderá se divertir numa piscina de letrinhas; gravar na pele, com a ajuda de um tatuador, palavras e trechos de poemas com henna; e decorar painéis com carimbos.

Música na veia

No palco instalado em frente à exposição A Energia da Língua Portuguesa, a cantora e compositora Adriana Calcanhotto se apresenta na quinta-feira, dia 11, às 22h30, com um repertório que reúne música e poesia brasileira e portuguesa.

No dia seguinte, 12, é o artista português Dino d’Santiago que sobe ao palco, a partir das 23h59. O músico de origem cabo-verdiana foi o maior vencedor, em 2019, do Play – Prêmios da Música Portuguesa, nas categorias Melhor Artista Solo, Melhor Álbum (Mundo Nôbu) e Prêmio da Crítica. O show tem participação do músico angolano Kalaf Epalanga.

No sábado, dia 13, às 14h15, será a vez o rapper Vinicius Terra. O artista, que também é articulador cultural e professor de Português e Literatura, é considerado uma figura singular e pioneira na cultura hip-hop por promover o fortalecimento dos laços entre os países que falam português.

Gastronomia

Na sexta-feira, dia 12, às 12h, o Salão Nobre da Casa de Cultura receberá um showcooking com o chef português Miguel Laffan, vencedor de uma estrela Michelin, e Ana Bueno, chef do restaurante Banana da Terra, de Paraty.

Eles se reúnem para executar aos olhos do público, uma receita retirada de um livro histórico. A ideia é reproduzir as técnicas de sabores da culinária portuguesa de outros séculos.

Circuito oficial

Na quinta-feira, dia 11, às 20h30, o músico e escritor angolano Kalaf Epalanga será o convidado da Mesa do Museu da Língua Portuguesa no circuito oficial da Flip. O artista ficou conhecido à frente da banda Buraka Som Sistema, expoente do ritmo kuduro. Atualmente, se define como “agitador cultural” e é cofundador do selo musical Enchufada, cronista do jornal português Público e da GQ Portugal, bem como do jornal angolano independente Rede Angola. Kalaf falará sobre sua trajetória musical, a história do kuduro e da kizomba, e fará um retrato da cidade de Benguela, em Angola, e de Lisboa, que o recebeu. A mesa será realizada no Auditório da Matriz.

A renomada escritora e artista plástica Grada Kilomba será a convidada da Mesa EDP no dia 12, sexta-feira, às 19h, também no Auditório da Matriz. Nascida em Portugal e criada em São Tomé e Príncipe (uma das ex-colônias portuguesas na África), Grada falará sobre sua obra relacionada ao racismo, gênero e pós-colonialismo. A autora, que recorre a elementos como leitura e performance cênica para se manifestar, lançará no evento o livro Memórias da Plantação: Episódios do Racismo Cotidiano.

Programação Museu da Língua Portuguesa

O Museu da Língua Portuguesa promove, no dia 12, o primeiro slam internacional Flip. A batalha de poesia falada Flip Slam, parte da programação principal da Flip, vai reunir poetas de seis países. Já no dia 13, o Slam da Língua Portuguesa terá apresentações de artistas brasileiros e microfone aberto para participação do público.

Com curadoria de Roberta Estrela D’Alva, uma das pioneiras do movimento slam no Brasil e uma das consultoras de conteúdo do Museu da Língua Portuguesa (na experiência Falares), o Flip Slam será realizado no Auditório da Praça e recebe os poetas e performers Pieta Poeta (Brasil), Edyoung Lennon (Cabo Verde), Raquel Lima (Portugal), Porsha Olayiwola (EUA), Joelle Taylor (Inglaterra) e Salva Soler (Espanha). Já o Slam da Língua Portuguesa, realizado no pátio da Casa da Cultura de Paraty, recebe poetas da cena do slam e os participantes do slam internacional falantes de Língua Portuguesa para abrir a batalha de poesia falada, que contará com jovens da região de Paraty e inscrições no local para participação do público. A apresentação é de Emerson Alcalde, do Slam da Guilhermina (SP).

A participação do Museu da Língua Portuguesa na 17ª Festa Literária Internacional de Paraty – Flip é iniciativa da Fundação Roberto Marinho e do Governo de São Paulo, com patrocínio da EDP, Grupo Globo e Itaú Cultural.

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