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Programação sobre cultura indígena no Sesc Taubaté continua na segunda metade de Abril

(imagem: divulgação/Assessoria de Imprensa)
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O Sesc Taubaté oferece durante todo mês de abril uma programação especial sobre a o povo indígena por meio de apresentações de dança, música, teatro, literatura, exibição de filmes, vivências, brincadeiras típicas e bate-papos que vão levantar a questão dos povos originários no país.

No dia 21, às 11h, acontece o Jogos e Brincadeiras Indígenas, com educadores em atividades infanto-juvenis do Sesc. Nas tribos indígenas materiais como folhas, galhos, pedras e muitos outros recursos se transformam em objetos para diversão. Algumas brincadeiras e jogos serão apresentados baseados na relação da criança com a natureza.

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Dia 24, às 19h, é a exibição do filme Prinop, Meu Primeiro Contato, com direção de Mari Correa, Karané Ikpeng. Em 1964, os índios Ikpeng têm seu primeiro contato com o homem branco numa região próxima ao rio Xingu, no Mato Grosso. O filme relata este encontro, ou o que restou dele: as lembranças, o exílio, a terra abandonada, o desejo e a luta pelo retorno. A exibição faz parte do projeto A Formação do Olhar.

O objetivo das exibições de cinema desse projeto é convidar cineastas e pesquisadores do cinema para discutirem técnicas audiovisuais a partir da seleção de alguns filmes. Na primeira meia hora da atividade, a diretora Mari Corrêa apresenta o conceito que será trabalhado e, em seguida, exibe o filme. A cineasta discute a atuação do Instituto Catitu – Aldeia em Cena, uma associação que propõe aos povos indígenas novas possibilidades de expressão, transmissão e compartilhamento de suas visões de mundo na criação de documentários.

No dia 26, às 20h30, acontece o espetáculo Gavião De Duas Cabeças, com Andreia Duarte. O mito do gavião de duas cabeças, um pássaro que devora o espírito indígena e que sobrevive mesmo depois da morte do corpo, norteia a montagem deste espetáculo. A partir dessa imagem de morte e genocídio, a peça costura discursos reais, que permeiam a atual realidade política e social brasileira. Entrada gratuita, retirada de convites com 1h de antecedência na Central de Atendimento. Vagas Limitadas.

Dia 27, às 10h, acontece a Tekó Porã: Oficina Arte Criativa do Fazer Tradicional, com Aldeia Guarani Boa Vista (Jaexaá Porã), de Ubatuba-SP. Neste ultimo encontro será ensinado o Mymbaragá: arte de indígena em madeira. Com base nos saberes e técnicas de construção de objetos, arte e artesanatos indígenas, cada aluno irá desenvolver seu objeto a partir de um referencial pessoal, podendo explorar seu potencial criativo. As matérias primas utilizadas serão: taquara, bambus, cipós, madeira, cabaças, sementes retiradas da Mata Atlântica pelos próprios índios de forma sustentável. Inscrições na Central de Atendimento

Dia 28, acontecem as três ultimas atividades da programação especial voltada para os povos indígenas do Brasil. Na parte da manhã, às 11h, ocorre o espetáculo infantil Aimirim e a Terra Sem Mal, com Cia. Patética. Um desafio lúdico, baseado nas lendas e mitos indígenas, com interação de bonecos e atores, levando o espectador a questionar sua relação com a natureza. Aimirim – que significa “formiguinha” em tupi guarani – fugindo de Juruparí (espírito que destrói a natureza) esconde-se dentro de uma caixa e vai parar em outras terras.

Mais tarde, às 14h ocorre a oficina de Xilogravura – Grafismo Indígena. Nesta oficina exploraremos a diversidade da madeira como matéria base para fazer xilogravura (gravura em madeira), com desenhos inspirados no grafismo indígena. Vagas limitadas. Inscrições na Central de Atendimento.

Às 16h, acontece o show Oz Guarani. O show apresenta o grupo de rap da Terra Indígena do Jaraguá, localizada no município de São Paulo, onde vivem indígenas da etnia guarani mbya, que se utilizam deste estilo musical para realizar suas próprias músicas de protesto, simbolizando o encontro de influências existente na periferia da cidade e a apropriação, por parte dos guarani, de manifestações culturais que lhes sejam significativas. As músicas são compostas e interpretadas por jovens indígenas, que utilizam ora a língua guarani, ora o português. Rappers de Taubaté fazem uma participação especial apresentando composições inspiradas na situação dos povos indígenas no Brasil.

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