Público do Galinha D’Angola supera 2018 e toma as ruas da região central de São José dos Campos

Milhares de pessoas ocuparam as ruas da região do Parque Vicentina Aranha, no maior evento do Carnaval de São José - (Foto: Claudio Vieira/PMSJC)
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A saída do Bloco da Galinha D’Angola, às 10h30 deste domingo (3), foi o ponto alto do Carnaval Consciente de São José dos Campos. Nenhum outro evento irá superar a grande festa que reuniu uma multidão vinda de todas as regiões da cidade.

Ficou evidente que o público superou em muito os 25 mil foliões estimados no ano passado. Famílias inteiras, muitas crianças, idosos, gente de todas as idades tomaram conta do parque e do seu entorno.

O Galinha D’Angola já se tornou tradição no Carnaval de São José dos Campos. O bloco foi criado em 2012 com uma modesta folia dentro do parque. A realização é da Prefeitura de São José dos Campos, da Afac – Organização para o Fomento da Arte e da Cultura, que administra o Vicentina Aranha, e da Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

A Prefeitura também garantiu a segurança do evento com a Guarda Civil Municipal, e a logística, por meio dos agentes de trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana.

Concentração

Antes das 10h já era muito grande o movimento de pessoas na área do parque. O “esquenta” incluía muito confete, serpentina, spray de espuma e multidões de crianças brincando sob os cuidados de pais e avós e embaladas por sucessos do Carnaval.

A administração do Vicentina Aranha aproveitou para vender picolés e água mineral com o objetivo de arrecadar recursos para a restauração de seus pavilhões.

O trio elétrico aguardava os foliões na confluência da rua Prudente de Morais com a avenida São João. Por volta das 10h30, o Galinha ganhou as ruas doas bairros da região central, com a multidão curtindo a marchinha deste ano e também sucessos carnavalescos.

O bloco foi para as ruas com a seguinte mensagem: “O Carnaval do Vicentina tem magia / Dessa folia como é bom participar / Colaborando você faz a diferença / Esses valores vamos todos preservar!”.

Festa da família

O Galinha D’Angola é o evento que mais atrai famílias de São José dos Campos e cidades vizinhas no Carnaval. Até quem está chegando na cidade incorpora a tradição. O mineiro de Iturama Orizon de Souza Rodrigues, 59 anos, morador no Jardim Esplanada (região central), chegou com a família a São José dos Campos há menos de dois meses e já garantiu o primeiro Carnaval da netinha Maria Izabel, de 5 meses. Ele esbanjava alegria junto com o bebê, a esposa Izabel, a filha Tamires e o genro Guilherme.

“Isso aqui está uma beleza, só tem famílias, os pais e avós interagindo com seus filhos e netos, aprovamos totalmente a ideia”, afirmou Orizon, elogiando também a segurança proporcionada pela estrutura da Prefeitura.

Se a família mineira se surpreendeu com o Galinha D’Angola, a joseense Cíntia Teixeira, 36 anos, já é “freguesa” antiga da festa. Há quatro anos, ela sai com a família do bairro D. Pedro I (região sul), onde mora, para curtir o bloco.

“A gente se diverte tanto que as crianças ficam querendo mais Carnaval, podiam fazer dois dias em vez de um só”, sugeriu Cíntia, que foi ao parque com dois filhos e três sobrinhas.

Carnaval Consciente

Como tem ocorrido em todos os eventos da festa deste ano realizados ou apoiados pela Prefeitura de São José dos Campos, foram distribuídos leques da campanha Carnaval Consciente por agentes de trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana.

O objetivo é levar segurança e tranquilidade para o Carnaval da cidade. A campanha traz um conteúdo educativo e, ao mesmo tempo, são realizadas blitze de Lei Seca para impedir que motoristas alcoolizados transitem pelas ruas e avenidas da cidade.

Leiliane Souza, 39 anos, moradora do Urbanova, região oeste da cidade, foi curtir o bloco com sua mãe, Marina, e aproveitou para usar o leque que recebeu. “É bom existirem campanhas desse tipo para lembrar às pessoas que é importante pensar em segurança, principalmente em uma festa que reúne tantas crianças”, elogiou.

Veja as dicas da campanha:

. Se beber, não dirija

. É crime fornecer e vender bebidas para menores de 18 anos

. Sexo seguro, só com camisinha

. Evite os excessos

. Respeite as leis de trânsito

. Respeite os foliões. A diferença entre paquera e assédio é o não

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