Taubaté encerrou o ano de 2018 com alta de 15% no número de mortes e de 32,3% nos casos de influenza em relação a 2017.
De acordo com balanço da Vigilância Epidemiológica, foram registradas 15 mortes no ano passado, entre as quais 3 pelo vírus H1N1. Os registros são de 110 casos confirmados de influenza, entre os quais 47 do vírus H3N2, 31 do vírus H1N1 e 32 do vírus influenza B.
Os dados coletados pelo município são importantes para o monitoramento da influenza em nível mundial. Taubaté é a única Unidade Sentinela da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. A cidade foi escolhida pela Secretaria da Saúde de São Paulo para fazer a coleta de secreção de pessoas que vão procurar atendimento com sintomas que indicam suspeita de influenza.
Todos os anos é realizada a coleta de cerca de 260 pessoas, entre crianças e adultos. Essas secreções são analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, a procura de vírus gripais.
Todas as unidades sentinelas fazem essa coleta. O Estado envia para o Ministério da Saúde, que analisa os resultados e envia para a OMS (Organização Mundial da Saúde), que recebe dados de vários países nos dois hemisférios.
Com base nestas informações, a OMS verifica quais os vírus [tipos de influenza] que estão circulando e orientam a composição da vacina de gripe ano a ano.
Além disso, Taubaté dispõe do SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), outra frente de investigação de casos. Cabe ao SVO investigar suspeitas de mortes provocadas por influenza e fazer a coleta do material.
Em 2018, Taubaté atingiu a meta de vacinação estabelecida pelo Ministério da Saúde, com 63.525 doses aplicadas. Isto representou uma cobertura de 97,69%.