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Taubaté inicia 2019 com a campanha Janeiro Roxo

(Foto ilustrativa - divulgação/internet)
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Taubaté inicia 2019 com a campanha Janeiro Roxo para estimular a conscientização da população quanto a casos de hanseníase. Esta doença tem cura, mas se não for diagnosticada e tratada em tempo, pode provocar sequelas irreversíveis.

O Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase, atrás apenas da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos da doença, nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças.

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Em Taubaté, balanço da Vigilância Epidemiológica indica que foram registrados nos últimos cinco anos 86 casos da doença. O último óbito ocorreu em 2015. Os casos suspeitos são encaminhados pelos médicos das unidades básicas de saúde ou por especialistas para avaliação dermatológica no Ambulatório Municipal de Infectologia (AMI).

Em relação ao ano passado, o total de novos casos diagnosticados é de 17 (10 masculinos e 7 femininos), com maior predominância na faixa etária entre 40 e 59 anos (10 casos).
Durante o Janeiro Roxo estão previstas a realização de exames, ações de conscientização nas unidades de saúde e divulgação do tema nas redes sociais. Uma cartilha virtual com orientações sobre a doença também será disponibilizada no portal da Prefeitura de Taubaté. Além disto, no decorrer do ano estão previstas a capacitação de médicos e busca ativa com avaliação de contatos (dos últimos 2 anos) pelas médicas dermatologistas do AMI.

Hanseníase – Os principais sinais da doença são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, alteração ou perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. O doente de hanseníase também pode ter áreas de dormência e sensação de formigamento e fisgadas no corpo, além de diminuição da força muscular, podendo apresentar dificuldade para segurar objetos.

A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular. A hanseníase é a doença infecciosa que mais cega. Se for diagnosticada a tempo, as sequelas podem ser controladas e o paciente terá uma vida normal.

Os exames de laboratório conseguem identificar menos de 50% dos casos, mas a SBH alerta que o exame clínico é suficiente para o diagnóstico.

Casos de hanseníase em Taubaté

2014 – 20 casos (10 masculinos e 10 femininos)
2015 – 12 casos (8 masculinos e 4 femininos)
2016 – 14 casos (8 masculinos e 6 femininos)
2017 – 23 casos (11 masculinos e 12 femininos)
2018 – 17 casos (10 masculinos e 7 femininos)

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