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A investigação sobre a morte de Sarah Picolotto dos Santos, 20 anos, ganha novos contornos em Ubatuba.

Desaparecida desde 9 de agosto, a jovem foi encontrada morta na última sexta-feira (15) em uma área de mata próxima a uma cachoeira, no bairro Rio Escuro.

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O caso envolve suspeita de estupro coletivo e um desdobramento polêmico: o homem de 24 anos que confessou ter matado a vítima foi liberado pela Justiça após prestar depoimento.

De acordo com o Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil, Sarah foi levada por cinco homens para a mata e forçada a praticar sexo oral.

Em seguida, teria sido deixada sozinha com o suspeito que confessou o crime.

O rapaz afirmou que levou a jovem até sua residência, onde ocorreu um desentendimento.

Ele disse ter asfixiado Sarah até a morte e depois escondido o corpo na região de cachoeira, além de jogar o celular e as roupas da vítima em um rio para ocultar provas.

O próprio suspeito procurou a delegacia, alegando arrependimento.

Exames necroscópicos — incluindo análises toxicológicas e sexológicas — foram solicitados pela polícia.

Também houve pedido de prisão temporária, mas o Judiciário não acatou, resultando na soltura do investigado.

A decisão causou revolta.

Para o Instituto Todas por Uma, a liberação imediata “reforça a sensação de impunidade em crimes de extrema gravidade contra mulheres”.

Enquanto isso, a Polícia Civil segue ouvindo envolvidos e apurando a possível participação dos outros homens apontados no caso.

O Tribunal de Justiça de São Paulo foi questionado, mas ainda não se manifestou.

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