Em um mercado marcado por mudanças aceleradas e alta competitividade, reter talentos deixou de ser apenas uma vantagem, tornou-se questão de sobrevivência para as empresas. Mais do que oferecer bons salários, as organizações buscam estratégias mais duradouras, centradas no bem-estar, desenvolvimento contínuo e engajamento dos colaboradores.
Não à toa o custo do turnover tem se tornado uma preocupação cada vez maior para as empresas. Em 2023, metade da força de trabalho no país foi substituída, ou seja, 50% dos trabalhadores pediram demissão ou foram desligados pelas empresas, gerando um efeito cascata de prejuízos para os negócios.
De acordo com um estudo de projeção realizado pela InCicle, startup especializada em softwares de gestão de pessoas, produtividade, comunicação e cultura organizacional, o custo médio de rotatividade por colaborador gira em torno de R$ 27.436, valor quase 10 vezes superior ao salário médio nacional, que foi de R$ 2.979. Quando projetado para uma equipe de 10 colaboradores, o custo total de rescisões de contratos chega a R$ 274 mil.
Diante desse desafio, líderes e gestores de RH têm tentado desenvolver maneiras de reduzir a rotatividade. Mas, afinal, quais são as estratégias mais eficazes para a retenção de talentos e como a InCicle pode contribuir para a solução desse problema?
O especialista em gestão de pessoas focada em resultados e CEO da InCicle, Rafael Giupponi, explica que é preciso investir no desenvolvimento de programas de retenção de talentos com estratégias bem desenhadas. “As empresas devem ter programas de reconhecimento e criar um ambiente de trabalho inovador e positivo, que valorize, apoie e contribua para o crescimento de seus colaboradores, além de políticas de retenção com base em dados”, conta.
Reter talentos, segundo Giupponi, também depende da qualidade da liderança. Gestores preparados para dialogar, dar feedbacks construtivos e reconhecer resultados têm papel fundamental na motivação de suas equipes. Treinamentos de liderança vêm ganhando espaço como ferramentas essenciais para esse novo perfil de gestão, por exemplo.
Solução
O CEO da InCicle explica que os novos softwares permitem ao “RH Extraordinário” ter um panorama 360 graus sobre produção, status de projetos e desempenho de seus colaboradores, com base em indicadores, contribuindo com a redução da rotatividade de seus colaboradores.
“É mais do que tecnologia, a InCicle vem com uma camada de serviços, consultoria e auxílio para a empresa conseguir alcançar resultados satisfatórios. Com as soluções inovadoras da InCicle é possível demonstrar o impacto de tudo que o RH realiza na organização.”.
Giupponi revela que clientes que implementaram a plataforma no ano passado registraram uma queda de 32% no turnover, triplicaram o volume de feedbacks entre colaboradores, fortalecendo a comunicação interna e o engajamento, além de ter alcançado 82% de adesão à plataforma, com interface simples e intuitiva.
Outro ganho expressivo foi a redução de 45% no trabalho operacional do RH, permitindo que o gestor se concentrasse em ações estratégicas. Já na etapa de admissão, a burocracia foi reduzida em até 75%, acelerando o processo de contratação.
Onboarding
Há outros caminhos. Um estudo realizado pela Sociedade para a Gestão de Recursos Humanos mostrou que as empresas que investem em um bom processo de integração podem aumentar a retenção de funcionários em até 82%. O onboarding, por exemplo, é um passo importante na jornada de integração e deve ser promovido com estratégia para que o colaborador comece a criar um vínculo forte com a empresa, se sinta parte da equipe e absorva a cultura, missão e valores.
“Isso contribui não só para a construção de uma boa jornada, mas também para o sentimento coletivo de pertencimento. Investir nos colaboradores é investir no futuro da empresa. Por isso, sempre digo para os empresários durante as consultorias e nas minhas palestras que a chave para reter talentos é criar um ecossistema de trabalho que fomente a inovação, o crescimento e a satisfação dos funcionários”, finaliza.
