5 em cada 10 lojistas preveem flexibilização em fases do varejo a partir de 01 de julho, diz levantamento feito pela entidade
De acordo com a FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), estima-se que as obrigações acessórias sanitárias, compreendidas pelos itens mínimos de higiene requeridos pelo Plano SP, custarão para o comércio do estado de São Paulo o montante de R$ 2 bilhões ao mês. Latente a sensação de imprevisibilidade e o desencontro entre o Plano SP e o modelo de abertura do comércio nos municípios de São Paulo.
Vige em diversas cidades uma tentativa açodada, desorganizada e desproporcional de transferir para a sociedade civil e iniciativa privada a responsabilidade de regramento da abertura da cidade, e um custo invisível que compreende numa série de novas obrigações de prevenção virológica e sanitária, que diminui a velocidade da retomada, dificulta a recuperação do comercio local, encarece o produto e aumenta as despesas do varejo.
Foi observado na mesma senda diversas políticas públicas paliativas que privilegiaram as grandes redes varejistas, as quais, além de alimentos, comercializam linha branca, vestuário e até autopeças. Os movimentos de mercado empurraram o pequeno comerciante para a digitalização e, por consequência, o lucro das grandes plataformas de marketplace cresceu. Em qualquer dos cenários pode-se enxergar que quem paga a conta é o pequeno comércio e a sociedade civil organizada.
A entidade é favorável a conscientização da população acerca dos grupos de risco e das boas práticas sanitárias, conveniente a orientação sobre as regras sanitárias e epidemiológicas para os estabelecimentos comerciais, e ao fomento de canais de informação eficazes. Porém, desfavorável às obrigações acessórias sanitárias que delegam aos empresários mais condicionantes para a abertura do comércio sem qualquer contrapartida consistente de um programa de isenção de taxas e impostos municipais.
Uma pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), aponta que 50% dos lojistas estimavam que a flexibilização em fases para o varejo será a partir do dia 01 de julho, outros 30% dos empresários acreditavam que a abertura aconteceria com restrições antes de 15 de junho, os 20% restantes previam a reabertura do varejo depois do dia 15 de junho.
“A flexibilização em fases é o primeiro passo para que o varejo possa começar a retomar às atividades, porém é de grande importância que o pequeno e médio empresário não deixe de lado as estratégias de venda que estão sendo utilizadas, como o delivery, e-commerce e o contato com os clientes por meio das redes sociais”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.
“Priorizamos a valorização do comércio local como política pública e prática civil eficaz e necessária para circulação de riquezas no varejo e reclamamos a abertura do comércio com o aproveitamento integral do plano SP”, comenta Stainoff.
Cerca de 60% dos lojistas avaliam que a flexibilização em fases anunciada pelo Governo de SP pode funcionar como uma iniciativa para iniciar a estabilidade da taxa de desemprego, outros 40% não concordam que a medida pode ser efetiva.
A FCDLESP já se manifestou pela vida e pelo varejo em tempos de COVID-19, e vem acompanhando de forma propositiva esses tempos de pandemia. A entidade reafirma sempre a necessidade da sociedade civil organizada de se apresentar questionadora e colaboradora, e que nessa oportunidade deve-se expressar o sentimento de omissão de políticas públicas compensatórias efetivas para o varejo, e delegação excessiva de novas obrigações como condicionantes para abertura do comércio.
A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo, que enviaram dados locais.
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