Início São José dos Campos Agronegócio alimenta economia brasileira e colhe novos investidores

Agronegócio alimenta economia brasileira e colhe novos investidores

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O agronegócio sustentou o PIB brasileiro, com as exportações crescendo10% no primeiro semestre em relação aos seis primeiros meses de 2019 e totalizando US$ 61 bilhões. Diante deste cenário positivo em meio a pandemia do coronavírus, investidores estão de olho em ações na Bolsa Brasileira (B3) neste setor.  

Entre os produtos mais exportados estão laticínios para a China, chá-mate para a Coreia do Sul, peixes para a Argentina, castanha para a Arábia Saudita e gergelim para a Índia.  

O assessor de investimentos Daniel Lunardi, da Plátano Investimento – XP investimentos de São José dos Campos, explica porque o agronegócio continuou sustentado o o PIB brasileiro – “Com o dólar sendo negociado acima dos R$5,20 as exportações do agronegócio não tem sofrido com a crise internacional, pelo contrário, estamos nos mesmos níveis do ano passado e isso tem contribuído muito para os dados positivos do PIB. Somos um país altamente competitivo no mercado agro e isso nos mantém vivos economicamente”-.  

O que fortalece o interesse do investidor é que o produto do agronegócio brasileiro é consolidado e tem credibilidade no mercado global. O mundo depende muito do agronegócio brasileiro e o Brasil é um grande centro de abastecimento de alimentos, sendo responsável por 51% de toda soja mundial, 34% de toda carne de frango e 24% da carne bovina.   

“Nossos produtos atendem a mais alta qualidade imposta pelo mercado internacional e isso é um diferencial nosso para os negócios. O investidor pessoa física pode investir no agronegócio de forma indireta através da Bolsa de Valores, é algo bem simples, porém pouco difundido”, falou Lunardi.  

Além das empresas produtoras de grãos, as empresas de alimentos com foco em carnes também registram bom desempenho quando o assunto é investimento.  

“Atualmente a empresa que se destaca é a JBS, apesar dos escândalos do passado, a empresa tem amadurecido e sua governança corporativa, adotando métodos mais rígidos de controle e prevenção de fraudes, possui presença global e é líder em seu segmento. A XP Investimentos, recentemente, recomendou compra com alvo nos R$35,00 por ação”, falou o assessor de investimentos da Plátano.  

Commodities  

Além de investir em empresas produtoras, uma outra opção são os commodities.  

Ao atuar no mercado de commodities, como boi, café, milho e soja, o investimento será em ativos chamados de derivativos. Os derivativos são contratos futuros, ou seja, o contrato possui uma data de vencimento para o término das negociações.  

A dinâmica neste caso é a seguinte: todos os dias é feito o preço de ajuste da negociação do ativo. A Bolsa de Valores verifica quem teve prejuízo ou lucro no dia, e no dia seguinte, é realizado o acerto financeiro diretamente na conta do investidor. Se ficou positivo recebe a diferença do que ficou negativo.  Para os commodities, o Investidor deve ficar atento aos ajustes diários porque ele deve manter saldo em conta da corretora para poder cobrir possíveis prejuízos durante a operação.  

“O investimento em commodities foi criado como uma medida de proteção ao risco, como se fosse um seguro, um hedge para o produtor. O investidor comum, pessoa física, quando atua no mercado de commodities na Bolsa de Valores, ele está mais focado em ganhar com as distorções de preço em movimentos especulativos, podendo fazer operações de Day Trade, que é a compra e venda do ativo no mesmo dia, ou Swing Trade, que é ficar mais de um dia com o ativo. É possível obter ganhos expressivos, mas os riscos são elevados e devem ser considerados”, explicou o assessor.  

Hedge Cambial para o Produtor  

Além de boas opções no mercado acionário para a pessoa física, o produtor também poderá se beneficiar com o mercado financeiro. Para quem já trabalha com o agronegócio e deseja investir, existe uma ferramenta no mercado de commodities que é o hedge cambial. Trata-se de um seguro contra a flutuação do câmbio, ou seja, flutuação do dólar.   

“O produtor agrícola tem sua produção, muitas vezes, exportada para outros países e essa produção fica exposta ao risco cambial. Imagine a seguinte situação: você é produtor de frango e vendeu para o mercado externo, ou seja, você recebe em dólares, o seu risco na operação é caso o dólar comece a desvalorizar. Para o produtor se proteger da oscilação, ele vende no Mercado Futuro ao preço que ele necessita, ou ainda é possível fazer a proteção por meio do Mercado de Opções, travando um preço definido pelo produtor no futuro. Neste caso, ele consegue fazer um hedge cambial, vendendo contratos futuros de dólar na Bolsa de Valores. Pode parecer algo complexo, mas trata-se de uma operação simples de se realizar e que fazemos para nossos clientes da Plátano Investimentos”, exemplificou Lunardi.  

Fonte: Plátano Investimentos: Av. Cassiano Ricardo, 319, sala 2106. Ed. Pátio das Américas. Jardim Aquarius. (12)3322-8916.    


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